A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Respiradores se dedicará nesta semana a trabalhos internos, sem a realização das reuniões para a tomada de novos depoimentos. O objetivo dos deputados e dos servidores que assessoram os trabalhos da CPI é dar sequência à análise da documentação recebida pela comissão a respeito da compra dos 200 respiradores artificiais pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Constituída em 5 de maio, a CPI tem até a primeira semana de setembro para apresentar o relatório final que concluirá seus trabalhos. Este prazo, no entanto, pode ser prorrogado por mais 120 dias.
Até o momento, mais de 30 testemunhas já foram ouvidas. Caso os membros da CPI entendam ser necessário, novos depoimentos serão realizados.
A comissão também aguarda as respostas do governador Carlos Moisés da Silva (PSL). As 15 perguntas sobre a compra dos respiradores foram enviadas no dia 8 e Moisés tem até dia 25 para encaminhar as respostas.
A CPI dos Respiradores investiga a compra com pagamento antecipado, por R$ 33 milhões, de 200 ventiladores artificiais, junto à empresa Veigamed, do Rio de Janeiro. A compra foi fechada em março e os R$ 33 milhões pagos na primeira semana de abril. Os equipamentos até hoje não foram entregues e apenas parte do dinheiro foi recuperada.