A jovem Laísa Cabreira Raupp, nasceu 26 junho de 1995, em Sombrio. Em entrevista a nossa equipe, ela contou como tudo começou: “Desde criança tinha contato com arte, pois minha mãe desenhava e pintava quadros. O primeiro sinal percebido por minha mãe, que eu me tornaria uma boa desenhista, foi um pássaro detalhado que fiz nas costas de um calendário quando tinha 2 anos. Por isso, sempre tive facilidade de desenhar, e nunca deixei de praticar”.

Questionada sobre a fonte de tanta inspiração, ela relatou: “Na adolescência, eu era muito inspirada por meus ídolos, então comecei a expressar essa admiração desenhando-os. Eu desenhava muito e praticava muito, as pessoas gostavam e queriam fazer encomendas. Foi aí que levei mais a sério e em 2014 comecei a vender meu trabalho. Pintava quadros, camisetas, fazia desenhos”.

“Resolvi criar a Laísartes, que logo depois virou EvoLua, que faz referência a evoluir na questão de valorizar a arte, e Lua, por que sou de lua (risos). Faz seis anos que eu vendo minha arte. De 2013 a 2017 eu trabalhava numa fábrica de calçados e de 2017 pra frente fiquei só vivendo do meu trabalho” disse Laísa.

“A arte sempre esteve dentro de mim, eu sempre fui arte, e eu sinto isso de uma forma bem natural. Nada me “levou” a ser, eu sempre fui. A arte está presente todos os dias, eu sempre estou fazendo um desenho, uma colagem, um bordado. Cada um me inspira de forma diferente” contou ela

Indagada se Pretende seguir essa profissão, Laísa respondeu: “Quando saí da fábrica eu inicie curso de licenciatura de Artes visuais na Unesc, mas infelizmente não me senti encaixada, não conseguia me ver naquela área. Queria bacharel, mas não foi possível alterar, então decidi sair”.

“Sigo sendo artista e vendendo meu trabalho, mas como a pessoa de lua que sou, eu tenho outros sonhos que não tem nada a ver com arte, por exemplo, trabalhar em navios, trabalhar no mar. E eu estou em processo de realizá-los, mas minha função lá não tem nada a ver com arte. Mas no futuro espero que eu possa levar minha arte lá pra dentro, pras pessoas conhecerem e se inspirarem. Sei que essa vida a bordo vai me trazer muitas inspirações para meu eu-artista, e eu acho que a gente pode ser o que a gente quiser, sempre. Seguir o coração é sempre o mais importante. Você não precisa ser algo pra sempre, mas deixar fluir o que tiver que ser, no momento de ser”, finalizou.

Atualmente, ela é artista, empreendedora independente e chefe da própria marca, EvoLua Artesanal, trabalha com desenhos, pinturas, colagens, artesanato, customizações, bordado livre e vestuário, de maneira livre, intuitiva e criativa, utilizando materiais variados como papel, telas, madeira, tecidos, linhas.

“Quando se trata de arte sobre nossa região, eu tenho me inspirado numa estudante de medicina norte-americana que gosta de fazer trilhas e pintar miniaturas das paisagens que vê. A primeira pintura ao ar livre que fiz foi de uma casa antiga da Praia Grande, e a segunda foi da nossa Lagoa de Sombrio. Pretendo fazer mais, e eternizar pela pintura as paisagens que um dia poderão não mais existir”, completou.

Siga a artista no www.instagram.com/evoluartes

1 COMENTÁRIO

  1. eu como pai sempre icentivei desde crianca nas escolhas dela….ela ja nasceu com esse dom…obrigado a voçes do jornal amorim

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