O Monte da Cruz tem despertado curiosidade de turistas que buscam aventura, descanso e a contemplação de uma vista maravilhosa. Porém o acesso de ambos os lados do monte está malconservado, difícil de transitar e se tornando perigoso.

Os turistas estão reclamando e se arriscando todos os dias na estrada que já era para estar toda pavimentada, conforme a emenda parlamentar conquistada pelo empresário Cacai Amorim, que foi a Brasília, há mais de dois anos e conquistou R$ 250 mil para o acesso. “Naquela época, eu nem havia assumido como vereador, mas o deputado Edinho Bez mandou o dinheiro para a prefeitura de Santa Rosa do Sul. Esse dinheiro, ainda não foi utilizado no trecho”, questiona Cacai.

Segurança

No último domingo (02), na subida do Monte da Cruz, acesso por Santa Rosa do Sul, Volnei Ramos, residente na localidade de Glorinha, e também é pré-candidato a vereador a PP pelo município de Santa Rosa do Sul, acabou se acidentando de moto ao descer em uma das partes mais precárias do acesso. Na queda, Ramos quebrou quatro ossos na costela, atingindo um pulmão. Ele ainda se encontra no Hospital Regional de Araranguá. “Poderia ter sido muito pior”, comenta um familiar.

Agricultura

O trajeto percorrido desde a BR-101, ou da SC-449 (rodovia José Tiscoski), desde o momento em que se deixa a rodovia, por qualquer um dos acessos, tem sido alvo de reclamações de empresários e moradores que utilizam o caminho para manutenção de suas empresas ou escoamento da produção de bananas e, mais recentemente, a pitaia.

Prestação de Serviços

O empresário, proprietário do provedor de Internet PontoNet, Aroni Silveira Dal Pont tem no local uma torre de transmissão de internet a rádio atendendo Sombrio, Balneário Gaivota, Santa Rosa do Sul, São João do Sul, Praia Grande e Jacinto Machado. “O acesso é uma grande dificuldade, pois nossos carros muitas vezes não conseguem subir para fazer manutenção e até mesmo trocar baterias quando falta energia elétrica. Quando chove muito, aí até o carro tracionado não sobe, e nossos colaboradores muitas vezes para não deixar nossos clientes sem internet sobem a pé com equipamentos e baterias nas costas. Já perdi até funcionários bons por ter que fazer este trabalho”, conta.