Se fossemos escolher uma palavra para definir a tarde de sábado (04) seria “emoção”. Os Doutores da Vida, grupo de voluntários que, há pouco mais de um ano leva a alegria e esperança a hospitais, asilos e escolas, utilizando-se da ferramenta do palhaço, precisou se reinventar durante essa pandemia.
As visitas estão suspensas e as pessoas isoladas então, “para evitar perder o contato com nossos pacientes, decidimos fazer algumas ações, entre elas, as serenatas”, explica a líder do grupo, Dirlene Martins de Oliveira, a Dra. Tia Di.
As visitas e a cantoria são em frente às casas de idosos e outras pessoas que, por motivo de saúde, estão em isolamento e carentes de uma palavra ou um gesto de esperança. As demonstrações de carinho são recíprocas e as emoções afloradas são intensas, que vão do riso às lágrimas.
Na saída, deixam uma cartinha na caixa do correio, com mensagens de esperança e recebem a promessa de que “quando essa pandemia acabar, podem voltar aqui pra tomar um café”, de muitos dos visitados. “Perdemos a conta da quantidade de convites pra café que já recebemos”, conta a líder da equipe.