Olá a todos os leitores, espero que todos estejam bem. Hoje vamos falar de um filme que está em primeiro lugar nos “TOP 10” da Netflix, o Power.

Power, filme estrelado por Jamie Foxx, Joseph Gordon-Levitt e Rodrigo Santoro. O longa teve várias críticas tanto positivas, como negativas.

Project Power, dirigido por Ariel Shulman e Henry Joost, é ambientando em uma Nova Orleans de um futuro próximo, quando um misterioso “empresário” chamado Biggie (Rodrigo Santoro) oferece uma droga experimental que confere poderes aleatórios — essa manifestação supostamente acontece de acordo com o DNA de cada pessoa, ou seja, você toma uma pílula que lhe dá a sensação de poder e euforia, enquanto transforma sua pele em uma superfície mais dura ou torna seu corpo inflamável, entre outras transformações.

Mas como as reações são instáveis, a epidemia de seu uso tem se tornado um problema nas ruas da cidade, ao passo que as cápsulas estão cada vez mais populares entre os traficantes.

O que causa grandes problemas à polícia de Nova Orleans. Art um ex-militar que busca pistas sobre o desaparecimento da filha, personagem de Foxx, e Frank Shaver, um policial que, após ser suspenso por ele mesmo utilizar a droga, papel interpretado por Gordon-Levitt, tentam descobrir a fonte da substância e quem está por trás do tráfico.

No meio de tudo isso, vemos Robin, uma “aprendiz de traficante” que um dia almeja ser rapper. Ela acaba ajudando tanto Frank quanto Art, que inicialmente não se entendem muito bem, mas depois juntam forças para derrotar Biggie e seus aliados.

Com cenas ágeis, tensas e cheias de efeitos especiais, Schulman e Joost apresentam em Power o mesmo estilo presente nos seus filmes anteriores. Eles conseguem fazer o público perder a noção do tempo em uma trama com quase duas horas.

Mais do que um filme sobre droga, Power critica a ambição por poder, o egoísmo e a corrupção social envolvidas na cultura da violência. Trás reflexões sobre até que ponto quebrar as regras e ser antiético pode “beneficiar” a comunidade. Com isso, Power se destaca não por ser um filme de ação, mas por sua trama reflexiva.

Aliás, assim como foi com The Old Guard, o novo filme de Schulman e Joost mostra mais uma vez a estratégia da Netflix em produzir conteúdos próprios de ficção-científica e, de certa forma, sobre super-heróis mais humanizados.

Por outro lado muitos críticos dizem que a maior fragilidade reside no roteiro, que não se aprofunda em nenhum dos temas que aborda e nem se dá ao trabalho de explicar direito as motivações de cada personagem.

Os diálogos estão atolados nos clichês — clichês podem ser divertidos, mas não é bem o caso por aqui — e há uns momentos de “preguiça” no desenvolvimento da história. Veja bem, com mais de uma hora de filme, dá até para esquecer os nomes dos protagonistas.

Não é acima da média nem como filme de ação e nem como de super-herói. Fica em um meio-termo, sem trazer novidade alguma — e corre o risco de se tornar esquecível em um curto período.

Cabe a cada um assistir e tirar suas próprias conclusões sobre o longa. Fica essa dica para o fim de semana. Até a próxima. | Ana Clara

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