Como você pensa, assim será?

Olá, gente do bem. Mais uma semana que passou voando. Espero que por aí esteja tudo bem. Por aqui vamos indo, com muita fé e esperança. Você acredita que o seu pensamento é capaz de construir tudo que você imagina e pensa? Acha que tudo começa dentro da nossa mente e se materializa através das forças energéticas do Universo, algo do tipo A Lei da Atração?

Há muitas opiniões diferentes a respeito desta teoria. Contudo, nossa conversa será um pouco mais centrada no que o nosso sistema de crenças e convicções é capaz de fazer na nossa vida. Todos nós, quando crianças somos portadores de um radar super potente que tem a capacidade de absorver quase tudo que vemos, sentimos e ouvimos. Através das repetições de afirmações que escutamos dos nossos pais ou cuidadores vamos armazenando informações que consideramos importantes. De tanto ouvir, passamos a acreditar naquela informação e assim criamos o nosso sistema de crenças e convicções que nos guiarão para todo o sempre em nossa jornada na Terra. Quer exemplos? Alguns ditados que usamos no nosso dia a dia: dinheiro não traz felicidade, mais antes um passarinho na mão do que dois voando, os homens são todos iguais, dinheiro não dá em árvore, ser mãe é padecer no paraíso, etc… Você usa algum destes jargões? Pois é. Existem muitas crenças que repetimos na nossa rotina que se tornam convicções: são absolutas e jamais são questionadas. Independente de você acreditar na energia das palavras, infelizmente, as nossas ações são guiadas por tudo que acreditamos.

Há ainda um outro agravante: a de que o ambiente externo pode influenciar nas nossas escolhas. Quando você afirma, antecipadamente que algo não dará certo, ou que dará certo, você já está definindo como será o futuro, que agora torna-se totalmente previsível porque você já o criou dentro da sua mente. O que acontece fora é apenas o reflexo do significado que você deu para isto. Deixa-me te contar alguns exemplos da vida real.

Um homem era amargurado, violento, alcoólatra e dependente de drogas. Diversas vezes quase se matou. Atualmente cumpre prisão perpétua por assassinato. Ele tem dois filhos, nascidos com onze meses de diferença. Um deles cresceu para ser igual ao pai: um viciado em drogas, que vive de roubos e que também foi preso por tentativa de homicídio. Já o outro cria, com sua esposa, três filhos, é gerente regional de uma empresa de uma grande companhia nacional. Não bebe e nem usa drogas. Considera-se feliz. Como estes dois homens puderam ter destinos tão diferentes, criados, praticamente no mesmo ambiente? Foi feita a mesma pergunta para ambos, em particular: por que a vida seguiu este caminho? E, pasmem, a resposta foi exatamente a mesma: “O que mais poderia ser, tendo crescido com um pai assim?”

Muitas vezes somos levados a acreditar que o ambiente que molda a nossa vida. Acreditamos que os acontecimentos externos são capazes de nos moldar fazendo-nos ser quem somos hoje. Se assim fosse, quantas tragédias anunciadas aconteceriam todos os dias. O que é, realmente verdadeiro é que as convicções que criamos internamente, ou seja o significado que damos  a estes eventos é que podem , de fato, fazer com que sejamos quem somos.

Dois homens são feitos prisioneiros na guerra do Vietnã, e ficam confinados na infame prisão Hoa Lo. Ficaram isolados, acorrentados à blocos de cimento, são espancados a todo instante com correntes enferrujadas e torturados para que forneçam informações. Embora a situação de ambos seja mesma, os significados que dão para estes eventos são totalmente diferente.  Os resultados mudam drasticamente. Enquanto um dos homens acredita que a sua vida não vale mais a pena e suicida-se para evitar maiores sofrimentos; o  outro extrai deste fato uma força brutal em si mesmo e no seu Criador, muito mais do que teve antes e o Capitão Gerald Coffee usa a sua experiência para, anos depois lembrar às pessoas o poder do espírito humano . Acredita ele que podemos superar, praticamente qualquer nível de dor, qualquer desafio ou qualquer problema.

Há ainda o exemplo de duas mulheres que ao completarem setenta anos, cada uma assume uma visão diferente sobre a vida dali em diante.  Enquanto uma das mulheres acredita que a vida já está no fim, que um corpo com sete décadas já está desgastado demais. Hulda Crooks, com as mesma sete décadas acredita que é um bom momento para iniciar uma nova atividade. Ela acredita, principalmente que a capacidade de qualquer ser humano depende da convicção que a pessoa tem de si mesma. Ela decidiu escalar montanhas. Então, nos 25 anos seguintes ela se dedica a esta nova aventura e aos noventa anos, Hulda torna-se a mulher mais velha a escalar o Monte Fuji, no Japão.

Através destes exemplos, podemos constatar que nunca é o ambiente, nunca são os eventos – mas sim, como os interpretamos ou o significado que damos a eles – que determinam o que, de fato, fazemos da nossa vida. São as convicções que podem nos dar uma vida longa e feliz ou transformar a existência em uma jornada de longo suplício e tribulações. E você? Como você tem encarado os acontecimentos na sua vida? Tem aproveitado os experiências para transformá-las em aprendizados e desenvolver talentos? Ou a sua vida tem sido apenas queixa-se encostado a um muro de lamentações, que provavelmente, este muro são as pessoas que convivem com você? Na próxima semana continuamos com este assunto tão intrigante. Uma boa semana a todos!