Olá, gente do bem. Passaram bem a semana? Espero eu sim. Vamos falar hoje sobre uma palavra que não era muito conhecida e nem muito usada pelas grandes massas: empatia.

Muito estudada pelos psicólogos, estudiosos do comportamento humano, a empatia também faz parte dos pilares da inteligência emocional.

É uma palavra originada do latim, attendere, que significa “voltar-se para algo”. O grande objetivo da empatia é voltar a nossa atenção para os outros, percebendo como os eles funcionam, como sentem e reagem às pessoas ou fatos, quais as opiniões que elas têm e qual o seu padrão de comportamento.

Nesta época de Pandemia, a palavra empatia, foi inserida no nosso vocabulário cotidiano. Mas, a grande questão é: estamos falando sobre empatia ou estamos praticando a empatia? Você já reparou como as pessoas estão mais “julgadoras”? Significa, que estamos vivendo um grande paradoxo: de um lado afirmamos que é importante sermos empáticos. Entretanto, criticamos as pessoas que não pensam como nós pensamos, que não fazem o que fazemos e não sentem na mesma intensidade que sentimos.

Você sabia que para compreendermos o outro, primeiro a gente precisa compreender a gente mesmo? Além disso, a empatia é uma competência. Isto mesmo, ela pode ser aprendida e treinada. Ela permite que você possa “ler” as pessoas: quais as necessidades emocionais que elas estão tendo, onde está a resistência para alguma concordância, o que a está travado em determinada situação.

Quando pensamos em empatia, geralmente pensamos que devemos usá-la com todo mundo, menos as pessoas que moram na mesma casa que a gente.

No nosso dia a dia, a nossa convivência familiar necessita da empatia para que possamos manter a harmonia no nosso lar. A maior parte dos conflitos nos relacionamentos, seja entre cônjuges, entre pais e filhos, ou entre irmãos são pela contrariedade, pela diversidade de opiniões.

Você já escutou um pai ou uma mãe afirmar, desesperada; “-Eu não aguento mais o fulano.”? Uma criança de 6 anos jamais entenderá a lógica das ordens dos pais. Por isto são os pais, que são mais maduros emocionalmente, é quem tem que usar de empatia e pensar da mesma forma que a criança para entender a razão das birras, da teimosia, e com este entendimento – a empatia – eles podem, estrategicamente, convencê-la a agir de modo mais adequado. Como um fundamento da inteligência emocional, a consciência social – que é a área onde está a empatia – é um ingrediente fundamental para o sucesso dos relacionamentos, tanto os pessoais quanto os profissionais.

Um líder sem empatia jamais terá uma equipe comprometida.

Quando reflito sobre a empatia, sempre penso num ensinamento muito presente na vida da maioria de nós: “Faça para os outros o que você gostaria que o outro fizesse para você.” Tão fácil explicar, tão fácil falar. Mais fácil ainda aconselhar os outros a fazerem.
Contudo, tão difícil praticar. Aprendemos aqui que podemos aprender esta habilidade. Então, meu convite para você é: vamos juntos aprender? Boa semana”