O distanciamento social exigido pela covid-19 não está impedindo que fumantes abandonem o tabaco, em Maracajá. A garantia é da farmacêutica Ayuri Torres, anunciando a retomada do Programa Antitabagismo no município. Interessados em participar do programa podem comparecer, todos os dias, das 7 às 16 horas, no Cemasas, para aderir ao tratamento.

Os estudos científicos indicam que, equivocadamente, muitas pessoas acreditam que o tabagista é um “viciado”, “sem força de vontade”, “que não deixa de fumar porque não quer”. “Não é isso, na verdade quem fuma sofre de dependência química”, informa Ayuri, responsável pela farmácia do Cemasas.

O tabagista na maioria dos casos estudados, explica Ayuri, é alguém que ao tentar deixar de fumar, enfrenta grandes desconfortos físicos e psicológicos que trazem sofrimento, e que pode impor a necessidade de várias tentativas até que, finalmente, consiga abandonar o tabaco e possa ter uma vida mais saudável.

As estatísticas mostram que são necessárias de três a cinco tentativas para que a pessoa consiga parar de fumar. Uma boa estratégia, segundo ela, é escolher uma data para o primeiro dia sem cigarro e transformar esta oportunidade em um programa agradável, algo que a pessoa goste de fazer para se distrair e relaxar.

Mas, esta não é a única receita, salienta a farmacêutica. Existem outras estratégias e medicamentos que contribuem para que o tabagismo deixe de integrar o dia a dia da pessoa. Todo o tratamento é gratuito, com medicamentos fornecidos pelo Ministério da Saúde, mas tem uma exigência: a vontade da pessoa querer  parar de fumar.