O cultivo do maracujazeiro nos estados de Santa Catarina e Rio grande do Sul vem sofrendo com o problema da virose do endurecimento do fruto. Com o objetivo de desenvolver novas tecnologias, de manejo e controle desta doença, assim como formar alunos na área de virologia, uma colaboração entre a Cooperja e a UFRGS(Universidade Federal do Rio Grande do Sul) com o acompanhamento da EPAGRI, foi estabelecida.

O experimento é a base do projeto de pesquisa de mestrado do engenheiro-agrônomo Diórgenes dos Santos Carboni do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia, sendo orientado pelo professor Edson Bertolini e co-orientado pelo Dr. Henrique Petry e irá se estender durante toda safra 2020/2021, estando localizado no Campo Demonstrativo da Cooperja em Jacinto Machado/SC.

Segundo Diórgenes, o experimento visa estudar alternativas viáveis para retardar e reduzir a infecção do vírus pelos insetos vetores, reduzindo os impactos da doença na produção e propiciar novas práticas de manejo e controle a serem utilizadas de forma integrada com outras medidas já estabelecidas.

O Campo Demonstrativo ganhou incremento em uma nova área adquirida de 70.000 m², onde está sendo implantado vitrines tecnológicas para a realização do Campo Agroacelerador e uma área específica para trabalhos de pesquisa com Instituições de Pesquisa e empresas parceiras.
Segundo o Gerente do Campo Demonstrativo Jian Izidro, a parceria entre a Cooperja e Instituições de Pesquisa é importante para o setor.

“Estudar tecnologias e alternativas para o incremento na produtividade, divulgação de resultados para orientação na tomada de decisões, novas experiências, treinamento técnico com a equipe, e apresentar os resultados da pesquisa aos associados, clientes e visitantes no dia do Campo Agroacelerador”, destaca Izidro.