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210 dias sem eventos deixam trabalhadores desse ramo cada vez mais inseguros

Imagem Ilustrativa

Há mais de 210 dias sem eventos, o casal de fotógrafos, Aline Maia e Moacir Silveira junto com sua colega decoradora de festas Aline Porto concederam uma entrevista para o Jornal Amorim 2° edição com a apresentação de Leandro Rodrigues e Cacai Amorim. O trio contou o quanto está difícil passar esse momento de pandemia.

“Está complicado para todos, e essa área de eventos engloba muita gente, não somente nós que tiramos fotos, tem a decoradora, maquiadora, o músico e sua banda, a faxineira, o locador de salão, cozinheiros e entre outros inúmeros profissionais que fazem tudo acontecer. Eu já me desfiz de alguns equipamentos para pagar algumas contas”, disse Moacir.

“Passamos em uma pizzaria ou em outros locais, e nos deparamos com movimentações e pensamos o porquê dos eventos não voltarem. Não que somos contra os restaurantes, mas que liberem de forma igual para todos, porque os clientes estavam com tudo programado e recebemos perguntas diariamente sobre as agendas ou se temos uma previsão de retorno, mas não temos respostas nem do nosso governo”, falou Moacir sobre sua indignação com o governo.

“O decreto está sendo empurrado com a barriga, nunca tem uma data fixa e isso acaba desgastando todos nós”, disseram eles.

“O evento pode ser controlado, porque existe uma lista de convidados, então é possível dar todo suporte e cuidado em festas. Não é somente pelo salário, mas envolve o emocional das pessoas que há um ano talvez estivessem contando com um evento único e especial. Gostaríamos de dizer algo para o cliente. Esse ano temos contratos fechados para o ano que vem, mas mesmo assim ainda há uma insegurança, se o governo desse uma data fixa conseguiríamos organizar a nossa volta aos poucos”, disse a decoradora Aline.

“Querendo ou não, sabemos que se não tem evento acaba também afetando o comércio local, as pessoas não vendem mais roupas, presentes e maquiagens então afetou muito a economia, estamos em busca de uma resposta. Estou há 15 anos nesse ramo e precisamos achar outro recurso financeiro. Mas tem colegas que não tem uma outra alternativa”, disse Aline Maia.

Cacai Amorim reforçou e disse que é um fator fundamental para a geração de empregos e a movimentação econômica da cidade.

Existe grupos entre que prestam assistência sociais para seus colegas mais necessitados, e juntos elaboram estratégias e trocam ideias de como sustentar suas empresas nesse momento difícil.

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