Logo de cara, olhando para a capa temos a ideia de que se trata de mais um “conto de fadas”. Sim, e não. A Seleção é uma distopia, e conquistou fãs pelo mundo todo.
Com uma escrita extremamente fluida e cativante, possivelmente pode-se finalizar a leitura em poucas horas. A obra de Kiera Cass é um típico exemplo daqueles livros que, quando o leitor dá por si, já devorou inúmeras páginas. Somado à essa fluidez, a escrita da autora é altamente romântica e muito bem estruturada, testificando um maior impacto com suas palavras.
Em um cenário pós-guerra, depois da derrota dos Estados Unidos, para apaziguar os invasores e manter as coisas em ordem a monarquia é instituída e o país passa a se chamar: Illéa. A população é agora dividida em castas, sendo a casta 1, a nobreza, as castas 2, 3 e 4 os mais ricos e que podem exercer profissões, como professor, advogado, médico, modelo, atriz. A casta 5 é composta por artistas que sustentam com o básico do básico e as castas 6, 7 e 8, são os trabalhadores mais braçais, sendo a última de extrema pobreza.
Quando o único filho do Rei Clarkson e da Rainha Amberly, o príncipe Maxon atinge a idade para casar é hora de dar início a Seleção, uma espécie de concurso, no qual garotas jovens (de todas as castas) podem se inscrever e mudar de vida. Dessas garotas, 35 serão selecionadas e irão morar no palácio, enquanto o príncipe tenta encontrar a próxima rainha de Illéa e sua futura esposa.
É uma história cativante, com personagens muito marcantes, e uma leitura muito gostosa de se fazer. A Seleção é uma triologia e depois, a autora da continuidade com A Herdeira e A Coroa, obras que contam a história da filha dos novos Rei e Rainha de Illéa. | Alice