Olá, gente do bem! Como passaram a semana? Bom, eu tenho novidades boas: estou bem melhor. Hoje, estive relendo meu texto da semana passada.
Meu Deus, quantos erros de escrita. Mas, deixa eu me justificar: escrevi através do celular, já que estava no hospital e como vocês já sabem eu estava muito mal. Hoje, quero contar como tem sido a minha recuperação. Fiquei internada até segunda, dia 23 no hospital de Turvo, mas mesmo com a medicação o meu pulmão não queria funcionar: muita tosse, falta de ar e oxigênio sem parar. O médico me deu alta e na terça consultei um pneumologista.
É muito importante visitar um especialista. Se eu tivesse ficado sem uma boa consulta, com remédios mais específicos para o meu problema de pulmão, certamente não teria me recuperado ainda. Muitas pessoas tomam os remédios recomendados por cinco dias, não melhoram e ficam em casa esperando que vão se reestabelecer. Gente, não esperem. Vão ao médico. Procurem recursos.
Este vírus não é brincadeira. Estou bem melhor, mas ainda me sinto cansada e tudo é mais lento. Ainda não retornei ao trabalho, porque consegui respirar normalmente somente sexta-feira. Cessaram as tosses, as dores e, de modo geral me sinto bem.
Agora, gostaria de falar da parte emocional. Quando se está muito doente e sozinha num quarto de hospital, muitas coisas passam pela nossa cabeça. Preciso confessar que muitas coisas que eu pensava que seria fácil, foram extremamente desafiadoras para mim: ao mesmo tempo que queria voltar para casa, sabia que deveria ficar no hospital. Queria me sentir forte e confiante, mas as dores e o extremo desconforto me faziam sentir desesperada.
Mesmo sabendo que era importante manter a calma e a serenidade, muitas vezes chorei sem parar. É difícil fazer o que é certo em momentos de dificuldades. Saber o que deve ser feito, todos sabemos. Entretanto, fazer, não é tão simples assim.
Algumas coisas me chamaram atenção: eu amo o meu trabalho, mas simplesmente não conseguia me preocupar com ele. Eu não conseguia me concentrar, pensar. Sabe aquelas coisinhas que incomodam a gente: as que as pessoas não fizeram exatamente como a gente querias, aquelas urgências tolas, aquelas coisas que a gente transforma numa tempestade no dia a dia? Estas pequenas coisas, os melindres, tudo isto perde o sentido.
Muitas coisas quadruplicam seu valor quando estamos doentes: os amigos, a família, as mensagens, o carinho. Gente, eu recebi tantas mensagens boas, tantas palavras que me deram apoio e força. Gente, o que importa, de verdade é viver e saber ser agradecida por tantas bênçãos que não valorizamos porque são abundantes da nossa vida. Obrigada a todos pela força e pelo apoio. Estou de volta, com toda a energia e o coração cheio de alegria e gratidão. Boa semana!