Na tarde do dia (25), no bairro Paiquerê, em Araranguá, o pai Edson de Oliveira Inácio, de 40 anos, que morreu no local e o filho, Ezequiel de Oliveira Inácio, de 19 anos, foram alvejados em frente de sua casa, o jovem chegou a ser socorrido, porém não resistiu aos ferimentos e faleceu no Hospital Regional de Araranguá.
A equipe da Divisão de Investigação Criminal de Araranguá, se deslocaram até o local e alí iniciou as investigações, durante as investigações, a PM foi durante à tarde de sexta-feira (25), foi ao Balneário Arroio do Silva, acompanhado do seu filho cobrar uma dívida de um serviço prestado. Ao retornarem para casa, o homem cobrado os seguiu e efetuou os disparos de pistola 380.
No local o IGP encontrou aproximadamente 10 estojos de pistola 380 próximos ao corpo de Edson.
Homem confessa o crime
Na tarde deste sábado (26), um dia após o ocorrido um homem de 35 anos, morador de Araranguá, e os que o acompanharam ate à cena do crime se apresentaram na delegacia, acompanhados de um advogado. Ele confessou a autoria e disse que o serviço prestado pela vítima já estava quitado, contudo continuava sendo cobrado.
Em conversa com a imprensa o delegado disse que o crime ficou esclarecido. “Após a ocorrência do crime, a DIC já começou a trabalhar em conjunto com a Polícia Militar, onde levantaram o maior número de informações possíveis. Próximo à meia-noite [dia 25] já tínhamos a identificação do autor dos disparos, bem como de outras pessoas que também estiveram no local, que acabaram fugindo juntos. Inclusive apreendemos a arma utilizada nos crimes”, disse Jair Pereira Duarte. A arma estava registrada no nome do autor e foi dispensada próximo à praia.
Ainda conforme o delegado “havia uma relação de negócios entre autor e vítima. A vítima teria ido cobrar uma conta, mas o autor teria dito que essa dívida não existia mais. Houve agressão física entre eles, o que resultou em tudo isso”.
O autor, após ser ouvido, como não houve flagrante e se apresentou espontaneamente na delegacia, o homem acabou sendo liberado junto com as testemunhas.
Ninguém é morto por nada