A ação, que teve apoio da Prefeitura Municipal e da Câmara de Vereadores marcou o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia
A população que passou pela praça Nereu Ramos, em Criciúma, neste sábado (14/05) pôde conhecer mais sobre a Fibromialgia. A ação, que teve apoio da Prefeitura Municipal e da Câmara de Vereadores marcou o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia, lembrado nesta semana. Pacientes atendidos no Ambulatório, na Universidade, também conversaram com o público presente.
Verificação de pressão arterial, teste de glicemia, orientações gerais, exercícios com integrantes do Ambulatório de Atenção à Pessoa com Fibromialgia da Unesc (AMASF), além de informações sobre doenças correlacionadas, fizeram parte da programação que se estendeu pela manhã de sábado. Auriculoterapia e aromaterapia também foram realizados.
O AMASF fica anexo às Clínicas Integradas da Universidade. No atendimento multidisciplinar, a equipe multiprofissional em saúde é composta por profissionais de diferentes áreas que trabalham conjuntamente em prol da saúde e do bem-estar de um paciente ou mesmo de uma família, o que permite a percepção do problema a partir de diferentes olhares, podendo haver um cuidado mais eficaz. Para isso são envolvidos especialistas, como nutricionista, psiquiatra, profissional da educação física, fisioterapeuta, cirurgião dentista, enfermeiro, dentre outros.
“O tratamento multidisciplinar é importante por ser uma dor generalizada e intensa com influência de vários fatores e que acaba atingindo vários sistemas orgânicos. Aqui cada um trabalha dentro das suas especialidades e em conjunto com os demais profissionais das outras áreas de acordo com a necessidade de cada paciente. Este processo chama-se Projeto Terapêutico Singular (PTS) e faz parte da Política de Humanização proposta pelo Ministério da Saúde”, explicou a então gestora das Clínicas Integradas da Universidade, Mágada Tessmann.
O atendimento especializado é realizado por meio do encaminhamento das Unidades de Saúde dos municípios e tem o foco voltado aos casos mais graves da síndrome. Depois do tratamento o paciente recebe alta, mas os casos seguem acompanhados nas próprias Unidades com orientações do Ambulatório.
Colaboração: Agecom/Unesc/Daniela Savi