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Crônica | A verdade sobre o fim do Mundo | Llantada

A verdade sobre o fim do Mundo

Antes de tudo, precisamos ter um conceito científico do que seja Mundo. Deixemos de lado os conceitos religiosos, em especial o do Apocalipse bíblico porque nele é tudo fantasia e imaginação. Os dicionários dão à palavra Mundo vários sentidos, dentre eles o de planeta Terra e o próprio Universo. Aqui nós vamos trabalhar com conceito de Universo, que engloba todos os planetas, estrelas e corpos celestes. Assim, de pronto, já temos a resposta: O Mundo nunca terá fim, pois o Universo é infinito em todos os sentidos; de tempo, de espaço e de dimensões.

Se optarmos apenas como o Planeta Terra, aí sim existe não só a possibilidade como a certeza de que um dia ela terá um fim. Acompanha o meu raciocínio: Veja uma rosa, ela nasce, vira botão, fica linda, amadurece e morre, não é mesmo? Isto num curto espaço de tempo. Eu e tu também; nascemos, fomos bebês, crianças, adolescentes, moços, envelhecemos e, por fim, morremos. Isso se tivermos a sorte de viver tanto. Tudo o que existe no Universo um dia terá fim. Mas sempre haverá renovação. Se não for no mesmo lugar, será noutro. Talvez isso te sirva de consolo.

A Terra também nasceu um dia. Há cerca de quatro bilhões e meio de anos uma estrela explodiu no Cosmos, formando o Sistema Solar. O maior fragmento que resultou desse evento foi o Sol, que é uma estrela e ficou sendo o centro deste Sistema. Os demais resíduos ficaram gravitando em torno dele. Dentre os resíduos estão os planetas, os meteoros e outros fragmentos. No início os planetas eram muito quentes, porém, com o tempo, foram esfriando a ponto de alguns, como a Terra, propiciarem a existência de vida. Ah! Os planetas do Sistema Solar são oito: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno Urano e Netuno.

A Terra ficou numa distância ideal do Sol. Seu centro é puro fogo; ferro e níquel em estado incandescente. Depois vem o manto que o reveste: uma matéria pastosa, também incandescente, chamada magma, formada por minerais, rochas e outras matérias. Este manto é revestido pela crosta terrestre, que são a placas tectônicas. Sobre estas placas estão o mar, a terra, as matas, os animais e, é óbvio, eu e tu. A Terra gira em torno de si(Rotação) e em torno do Sol(Translação) em velocidades vertiginosas. E balança de um lado para outro, como uma bailarina tresloucada.

O núcleo da Terra está sempre em ebulição. Pronto pra explodir. Só não explode porque os vulcões e as emendas das placas tectônicas permitem que a pressão interna escape gradativamente, como a válvula de uma panela de pressão. Eventualmente ocasionam terremotos e tsunamis, mas não a ponto de acabar com o Planeta. Não existe previsão exata de quando a Terra terá fim. Pode ser hoje, amanhã ou daqui a bilhões anos. Mas existe a certeza. Sei que vocês são inteligentes o suficiente para saber que eu fui obrigado a fazer um resumo extremo. Mas o que escrevi é Ciência pura. Se optares pelo Apocalipse bíblico, faça-o e seja feliz. De forma que o fim da Terra não será o fim do Universo, pois este, devido a sua magnitude, é infinito no tempo, espaço e dimensão. E é justamente para lá! Para lá! Que eu e tu iremos.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Grande comentarista e escritor, o Sr. Luiz Llantada. Mas antes de tudo um grande ser humano: seus textos sempre trazem uma condição de superação, esperança e principalmente conhecimento.
    São pequenas pérolas jogadas para quem as encontrar, saber usar. Com riquezas muitas vezes escondidas!
    Saúde e vida longa ao Dr. Llantada e seus familiares. Parabéns a todos que se deliciam com as doações de vida e saber.
    Fripp

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