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Cuidar bem da cuca não é só em setembro

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Setembro Amarelo convida a um olhar mais empático a si mesmo e ao outro, mas preocupação com a saúde mental deve acontecer em todos os meses do ano

Falas negativas sobre a vida, introspecção excessiva, falas negativas, baixa auto-estima, falta de expectativa de futuro, choros voluntários e constantes, desesperança, problemas emocionais e pessoais de cunho familiar, profissional, financeiro ou de saúde são alguns sinais de que algo não está certo na vida de uma pessoa – seja você, seu colega de trabalho, sua prima, um amigo, um irmão.

NÚMEROS PREOCUPAM – Considerada pela OMS – Organização Mundial de Saúde como o “Mal do Século”, a depressão não distingue gênero, classe social ou nacionalidade, e atinge hoje mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no Planeta, sendo considerada a doença que mais causa incapacidade laboral em todo o mundo.

Dados da OMS indicam ainda que no Brasil, cerca de 5,8% da população sofre de depressão – o que equivale a cerca de 11,5 milhões de pessoas, sendo esse o maior índice na América Latina, e o segundo maior das Américas, atrás apenas dos EUA, que apontam o transtorno em 17,4 milhões de casos, ou 5,9% da população.

OLHAR PRA SI E PRO OUTRO – Amor próprio e empatia são as palavras de ordem quando o assunto é a depressão – que embora grave, e muitas vezes com sérias consequências, tem tratamento.

Mesmo com o final de setembro e das campanhas Setembro Amarelo, que buscam a prevenção contra o suicídio, esse olhar deve acontecer em todos os 12 meses do ano, tornando as relações mais próximas e mais humanas: “É importante olhar para nós mesmos, mas também é importante que olhemos os outros, pois conseguimos enxergar coisas no outro que ele não consegue enxergar nele mesmo. É importante olhar o outro e se atentar nesses sinais da depressão”, destaca a psicóloga da Ostermann Medical Center de Araranguá, doutora Ana Cláudia Geremias Benincá (CRP 12/18209) que diz que quando a pessoa identifica esses sinais em si mesma, deve buscar ajuda, e quando identifica os mesmos sinais em outras pessoas, deve atuar como canal de auxílio: “Muitas vezes essas pessoas precisam que a gente as oriente a buscar ajuda; às vezes estão tão sem esperança na vida, se sentindo num beco sem saída, que a gente precisa orientar a buscar ajuda médica, psicológica, ou enfim, ela se abrir com a gente, desabafar, contar o que está acontecendo e de que forma a gente pode ajudá-la. Precisamos ser ouvidos dessas pessoas também”, alerta a psicóloga, que diz que sempre é necessário a procura pela ajuda especializada e multiprofissional, como acontece na clínica onde a profissional atua, para que o caso de cada pessoa seja alvo de estudos, tenha um diagnóstico seguro e um tratamento eficaz, capaz de tirá-las do estado depressivo e possibilitar a elas ver a vida colorida, seja em setembro, em qualquer mês, e em todas as estações de ano.

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