Visando proteger os profissionais, acadêmicos estagiários dos cursos de saúde e professores de escolas infantis, conforme critérios do governo, a Clínica Escola de Enfermagem da Unesc está, desde o dia 1º de novembro até o dia 18 de dezembro realizando a vacinação contra a Coqueluche.
Os trabalhadores externos que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos e professores que atuam em escolas infantis também podem ser beneficiados com a vacina.
As pessoas interessadas em receber o imunizante ou vacinar as crianças da família podem entrar em contato pelo telefone: (48) 3431-4538 ου (48) 3431-2709.
Orientações do MS
Segundo o Ministério da Saúde (https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/coqueluche), a Coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria (Bordetella Pertussis). Está presente em todo o mundo e a sua principal característica são crises de tosse seca. Pode atingir, também, traqueia e brônquios. Crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, pode levar à morte.
Os principais fatores de risco para coqueluche têm relação direta com a falta de vacinação:
Nas crianças a imunidade à doença é adquirida quando elas tomam as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
Já o adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, fique suscetível novamente à doença porque a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo.
Transmissão
A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente causador da doença sobreviver fora do corpo humano, mas não é impossível. O período de incubação do bacilo, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 21 dias e, raramente, até 42 dias.
Sintomas
A coqueluche evolui em três fases sucessivas:
Fase inicial (catarral)
Começa como um resfriado comum, com sintomas leves como febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca. Gradualmente, a tosse se torna mais intensa e frequente evoluindo para crises de tosse mais intensa.
Fase de tosse intensa (paroxística)
Geralmente é afebril ou com febre baixa, mas em alguns casos, ocorrem vários picos de febre no decorrer do dia. A tosse se torna muito forte e incontrolável, com crises súbitas e rápidas que podem causar vômitos. Durante essas crises a pessoa pode ter dificuldade para inspirar, apresenta rosto vermelho (congestão facial) ou azulado (cianose) e, às vezes, fazer um som agudo ao inspirar (guincho).Essa fase pode durar de duas a seis semanas.
Fase de recuperação (convalescença)
A tosse começa a diminuir em frequência e intensidade, mas pode persistir por duas a seis semanas ou por até três meses. Infecções respiratórias de outra natureza, durante essa fase, podem fazer a tosse intensa (paroxismos) voltar temporariamente.
Atenção especial para bebês menores de 6 meses:
Eles são mais propensos a formas graves da doença, muitas vezes letais, que podem incluir crises de tosse, dificuldade para respirar, sudoreses e vômitos. Também pode ocorrer episódios de apneia, parada respiratória, convulsões e desidratação, decorrentes dos episódios repetidos de vômitos. O cuidado adequado desses bebês exige hospitalização, isolamento, vigilância permanente e procedimentos especializados.
(Fonte: Ministério da Saúde)
Agecom|Unesc