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‘Dose zero’ contra o sarampo é recomendada em regiões de fronteira e com grande circulação de pessoas

Medida preventiva do Ministério da Saúde visa proteger bebês de 6 a 11 meses e conter o avanço da doença nas Américas, que já registra mais de 2 mil casos em 2025

Com o aumento expressivo de casos de sarampo nas Américas, o Ministério da Saúde (MS) passou a recomendar a aplicação da chamada ‘dose zero’ da vacina tríplice viral em bebês de 6 meses a 11 meses e 29 dias, como forma de proteção precoce contra a doença. A medida foi anunciada no final de maio e é voltada a municípios de fronteira e com alta circulação de pessoas, especialmente na região Sul do Brasil, como parte de uma ação preventiva para evitar a reintrodução do vírus no país.

De acordo com o último boletim, até 19 de abril foram registrados 2.325 casos de sarampo nas Américas, incluindo quatro óbitos. O número é 11 vezes maior que os 205 casos registrados no mesmo período do ano anterior. Os casos ocorreram na Argentina, Belize, Bolívia, Canadá, México, Estados Unidos e Brasil.

Segundo o MS, a dose zero é temporária e não substitui as doses regulares do calendário vacinal, que devem seguir sendo aplicadas aos 12 e 15 meses de idade, com intervalo mínimo de quatro semanas entre elas. A imunização precoce ajuda a reduzir o risco de formas graves da doença e a transmissão comunitária, sobretudo em áreas mais vulneráveis.

No Sul de Santa Catarina, a Secretaria de Saúde de Morro da Fumaça iniciou a aplicação da dose nesta semana, mediante agendamento prévio, nas salas de vacinação das Unidades da Estação Cocal, Valsechi e Cohab.

Já em Criciúma, apesar de um caso suspeito de sarampo ter sido descartado há cerca de 30 dias, a aplicação da dose zero ainda não foi iniciada. De acordo com o secretário de Saúde, Deivid de Freitas Floriano, o município aguarda orientações do Governo do Estado.

Além da região Sul, a recomendação do MS abrange ainda os estados de Roraima, Amapá, a região metropolitana de Belém (PA) e a região metropolitana de São Paulo.

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