A equipe feminina de vôlei Mampituba/FME Criciúma/Radar/Unesc viveu um ciclo de sucesso, consolidando-se na base nacional. Em poucas semanas, o time garantiu vaga na final do Campeonato Brasileiro Interclubes (CBI) Sub-17, conquistou o vice-campeonato da Superliga C, assegurando o acesso à Superliga B, e ficou entre os três melhores colégios do país nos Jogos da Juventude. O sucesso é reflexo do investimento na formação integral das alunas, muitas delas do Colégio Unesc.
A reitora em exercício Gisele Silveira Coelho Lopes salientou a importância desses resultados, que vão além dos troféus. “Mais que troféus e medalhas, esses resultados simbolizam crescimento, esforço coletivo e sonhos que se tornam reais. O esporte ensina a lidar com desafios, a respeitar o outro e a acreditar em si mesmo. Ver nossas alunas vivenciando isso é motivo de satisfação. São conquistas que mostram que a formação vai além da sala de aula e acontece também nas quadras, nas vitórias e nas lições que ficam”, destacou.
Vaga no Nacional e acesso à Superliga B
O técnico Moacir Vefago Junior resumiu a consistência do trabalho: “Jogamos três competições simultâneas e todas com resultados expressivos. Com o terceiro lugar nos Jogos da Juventude, a vaga para o Brasileiro Sub-17 e o vice-campeonato da Superliga C, todos os objetivos foram alcançados”.
A vaga para o Nacional Sub-17 veio após o vice-campeonato no classificatório em Fortaleza, onde as criciumenses superaram o Pinheiros e a Avofel, perdendo a final para o Flamengo. As atletas Carol Machado (melhor central), Beatriz Tiemi (melhor levantadora) e Júlia Amaro (melhor atleta) integraram a Seleção do campeonato. “O resultado veio em Fortaleza. Perdemos três jogos na classificatória, mas vencemos o melhor time do Brasil nas quartas de final. Isso mostra que, quando queremos de verdade, conseguimos. Tudo tem um propósito”, contou Júlia.
A outra metade da equipe, que disputou a Superliga C em Maringá, garantiu o acesso à Superliga B com três vitórias em cinco jogos. Vefago destacou o diferencial do projeto: “Jogar uma Superliga B faz com que todos queiram estar no nosso projeto… Esse é o diferencial do nosso trabalho: dar início, meio e destino às atletas”.
O técnico Luciano Carvalho reforçou o ciclo de transformação: “Eu também fui atleta da Unesc, recebi bolsa para jogar e estudar. Hoje já são doze universitárias formadas pelo voleibol e por essas parcerias. É um ciclo que transforma vidas”.
O foco da equipe agora se volta para o Brasileiro Sub-19, que será realizado em Criciúma na próxima semana.