A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em setembro, repetindo a menor taxa da série histórica iniciada em 2012. Os dados, divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE nesta sexta-feira (31), mostram que a população desocupada atingiu o menor contingente da série, com 6,045 milhões de pessoas.
Conforme a Agência Brasil, o número de empregados com carteira assinada renovou seu recorde, chegando a 39,2 milhões. Além disso, a renda média real do trabalhador no trimestre subiu para R$ 3.507, representando um aumento de 4% em relação ao mesmo período de 2024.
Análise por setores e força de trabalho
A população inserida no mercado de trabalho permaneceu estável em patamar recorde, acima de 102 milhões. A força de trabalho total (ocupados e desocupados) foi estimada em 108,5 milhões.
Na comparação com o trimestre anterior, os setores que registraram aumento no número de ocupados foram:
- Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,4%, ou mais 260 mil pessoas).
- Construção (3,4%, ou mais 249 mil pessoas).
Houve queda no número de trabalhadores em:
- Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,4%, ou menos 274 mil pessoas).
- Serviços domésticos (2,9%, ou menos 165 mil pessoas).
Na comparação anual (com o mesmo trimestre de 2024), houve crescimento em transporte, armazenagem e correio (6,7%) e em administração pública, defesa, seguridade social, educação e saúde (3,9%).












