A ciência da Unesc tem se manifestado de forma ativa na comunidade. O projeto “Rios Saudáveis: Comunidades Fortalecidas”, do curso de Ciências Biológicas, é um dos principais exemplos de curricularização da Extensão da Universidade, fortalecendo a conexão entre Ensino, Pesquisa e Extensão.
O projeto promoveu a Feira Científica “Rios Saudáveis” na última sexta-feira (7), na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Oswaldo Hülse, reunindo cerca de 250 alunos do Ensino Fundamental para um aprendizado interativo sobre a preservação dos recursos hídricos.
A coordenadora do curso, Mainara Cascaes, destacou a função transformadora do conhecimento em campo. “Nosso propósito é aproximar os estudantes das realidades locais e das demandas socioambientais que cercam as nossas comunidades. A partir dessa vivência, o conhecimento científico deixa de ser abstrato e passa a ter papel transformador. Os acadêmicos entendem que cuidar dos rios é também cuidar das pessoas”, explica.
Interdisciplinaridade e aprendizado lúdico
O projeto envolveu alunos das habilitações Bacharelado e Licenciatura, que integraram disciplinas como Biofísica, Zoologia e Ecotoxicologia.
Na Feira Científica, os acadêmicos assumiram o papel de educadores, utilizando experimentos, maquetes e jogos para levar a ciência de forma acessível. Entre as atividades de destaque estava o jogo “O Rio está Respirando?”, sobre o oxigênio dissolvido, e a exposição “A Qualidade da Água que Ingerimos”, que abordava verminoses.
Mainara reforçou o valor da extensão para a formação do cidadão: “Foi um momento especial. Os nossos acadêmicos assumiram o papel de educadores ao levar a ciência de maneira acessível, com experimentos, maquetes e jogos. Eles se viram como protagonistas do processo de ensino-aprendizagem, ao mesmo tempo em que despertaram o interesse pela preservação dos recursos hídricos”.
Ela concluiu que o projeto é uma semeadura de consciência ambiental. “Acreditamos na educação dialógica, no aprendizado compartilhado e na transformação social que nasce do encontro entre universidade e comunidade. Quando o estudante vai a campo e percebe a importância de seu papel na sociedade, ele se torna um agente multiplicador do conhecimento e da sustentabilidade. Cada ação que realizamos é uma semente lançada nas margens da consciência ambiental. E quando essas sementes florescem, nossos rios e nossas comunidades também respiram melhor”, pontuou a coordenadora.












