A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou um aumento nos casos por doença meningocócica/meningite em Santa Catarina nos últimos anos. Até outubro de 2025, foram confirmados 36 casos da enfermidade no estado, segundo relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE).
O número de óbitos também subiu: foram sete óbitos registrados em 2025, contra três em 2024. A faixa etária mais acometida é a de 30 a 39 anos (27,78%). A maior concentração de casos está na Região de Saúde da Serra Catarinense (16,67%).
Vacinas disponíveis e sinais de alerta
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza gratuitamente diversas vacinas que previnem formas de meningite bacteriana nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
A vacina meningocócica C conjugada é a principal para a prevenção da doença meningocócica e está disponível para crianças a partir dos três meses de idade até menores de cinco anos. A vacina ACWY integra a rotina para adolescentes de 11 a 14 anos. O sorogrupo C é o de maior incidência e letalidade, sendo responsável por três dos sete óbitos registrados neste ano.
A gerente de Imunização da DIVE, Arieli Fialho, alertou sobre a rapidez da doença. “Os sinais e sintomas podem surgir repentinamente e incluem febre, dor de cabeça, rigidez ou dor no pescoço, náuseas e vômitos. Manchas vermelhas ou roxas na pele podem indicar um quadro mais grave, chamado meningococemia. Alterações de comportamento, como confusão, sonolência e dificuldade de despertar, também merecem atenção”, explicou.
A meningite é uma doença grave e de evolução rápida, por isso, a prevenção é crucial: manter ambientes bem ventilados e higienizar frequentemente as mãos e superfícies.












