A Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu o 1º Seminário de Regionalização da Saúde Catarinense em Florianópolis nesta segunda-feira (24). O evento, que teve como tema central “Governança que fortalece redes e transforma o cuidado”, reuniu gestores municipais, estaduais e federais para debater avanços e desafios na organização da saúde pública em Santa Catarina.
O encontro reforçou o papel estratégico das macrorregiões de saúde e teve como objetivo aprimorar a comunicação entre os municípios, buscando consolidar redes de atenção mais integradas e eficientes, o que é fundamental para ampliar o acesso da população aos serviços.
O secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, destacou a importância da parceria com os municípios. “Estamos seguindo as orientações do governador Jorginho Mello para atender às demandas de saúde que chegam na ponta, onde realmente acontecem. Por isso, é fundamental promover discussões de forma regional, em parceria com a Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e a Assembleia Legislativa. Em parceria com os municípios, estamos avançando na construção de soluções eficazes de assistência à saúde para a nossa população”, afirmou.
Avanços no planejamento e prioridade Materno-Infantil
O seminário destacou o progresso do Planejamento Regional Integrado (PRI) no estado. O trabalho de análise de dados e definição de prioridades contou com a participação de 17 Gerências Regionais, do COSEMS/SC (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde) e do Ministério da Saúde (MS), envolvendo mais de 750 profissionais em oficinas.
Para 2026, a prioridade será a Rede Materno-Infantil, em razão do aumento dos índices de mortalidade materna e infantil. O foco será encontrar estratégias para melhorar a atenção e os indicadores de saúde nesta área crucial.
A troca de experiências no Seminário foi considerada fundamental para fortalecer a governança integrada, visando qualificar o cuidado e ampliar o acesso aos serviços de saúde no SUS catarinense.












