O Brasil registrou no trimestre encerrado em outubro a menor taxa de desemprego desde 2012, atingindo 5,4%, segundo a Pnad Contínua divulgada nesta sexta-feira (28) pelo IBGE. O resultado reflete recordes no número de trabalhadores com carteira assinada, na renda média e na massa salarial.
O trimestre móvel também marcou avanços importantes no mercado de trabalho. O número de desocupados caiu para 5,910 milhões de pessoas, o menor contingente já registrado pela pesquisa, representando uma queda de 11,8% em relação ao mesmo período de 2024. Já o total de ocupados chegou a 102,5 milhões, também um recorde da série.
Outro destaque foi o aumento do emprego formal: 39,182 milhões de trabalhadores possuem carteira assinada — o maior número já observado pelo IBGE. O rendimento médio subiu para R$ 3.528, valor recorde, impulsionando a massa salarial para R$ 357,3 bilhões, alta de 5% em um ano.
Segundo a Agência Brasil, entre os setores pesquisados, a construção registrou crescimento de 2,6% na ocupação, com 192 mil novas vagas, enquanto a área pública — incluindo educação, saúde e serviços sociais — avançou 1,3%, com acréscimo de 252 mil trabalhadores. O único setor com recuo foi o de “outros serviços”, que caiu 2,8%.
A pesquisa do IBGE considera pessoas com 14 anos ou mais e abrange todas as formas de ocupação. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal para avaliar, mensalmente, a dinâmica do mercado de trabalho brasileiro.












