O projeto de Extensão “Programa de Orientação de Exercício Físico e Alimentação Saudável”, da Unesc, está promovendo mais saúde e qualidade de vida na comunidade do bairro Santa Luzia desde outubro de 2024. A iniciativa visa capacitar os participantes para que desenvolvam autonomia em relação à prática de exercícios físicos e à alimentação equilibrada.
As orientações são realizadas no Centro Comunitário do bairro, duas vezes por semana, em atendimentos coletivos e individuais, nos quais são analisadas as rotinas, comportamentos e características de cada pessoa para um acompanhamento integral.
O coordenador do projeto, professor Ricardo Teixeira Quinaud, enfatizou que o propósito maior é tornar os participantes independentes. “Eu brinco com elas dizendo que nosso maior objetivo é que não precisem mais frequentar o projeto, porque isso vai significar que se tornaram autônomas. É muito gratificante observar as mudanças de comportamento e ver como esses conhecimentos estão sendo disseminados nos contextos familiares e sociais”, afirmou.
Monitoramento e formação integral
Para monitorar a evolução do grupo, as participantes passam por avaliações físicas a cada três meses, que incluem mensuração de gordura, massa magra, força e perímetros corporais. Além disso, questionários sobre nível de atividade física, qualidade do sono e frequência alimentar são aplicados semestralmente.
A experiência em campo tem contribuído para a formação dos acadêmicos envolvidos. O bolsista de Educação Física, Pedro Duarte de Rose Bielohoubek, destacou o impacto na carreira. “Temos a oportunidade de passar adiante o conhecimento adquirido na graduação e ajudar diretamente as pessoas. Isso gera um impacto real na vida das participantes e contribui muito para a nossa preparação profissional”, destacou.
O bolsista de Nutrição, Matheus Rocha Cugler, reforçou a importância da comunicação. “O projeto mostrou como a comunicação aberta com o público auxilia no entendimento das questões de saúde pública e no combate às doenças crônicas não transmissíveis. A escuta humanizada e o trabalho multidisciplinar fazem toda a diferença”, completou.












