As vendas de produtos catarinenses ao exterior registraram queda de 11% em novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando US$ 941 milhões. Apesar do recuo mensal, o acumulado do ano até novembro ainda é positivo, com as exportações de Santa Catarina crescendo 3,5%, para US$ 11,1 bilhões. Os dados são do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e foram compilados pelo Observatório FIESC.
Impacto do tarifaço e setores em queda
O recuo mensal foi generalizado em segmentos-chave de exportação. Carnes de aves e de suínos, que lideram a pauta exportadora de SC, caíram 0,4% e 20,9%, respectivamente.
As perdas foram mais acentuadas no setor industrial, refletindo os efeitos do tarifaço dos EUA:
Partes de motor: declinaram 36,1%.
Madeira serrada: retração de 21,1%.
Motores elétricos: caíram 9,1%.
Outros móveis: cederam 25%.
Por outro lado, a soja subiu 33,8% e o tabaco manufaturado cresceu 186,5% no período.
Destinos e importações
Entre os cinco principais destinos das mercadorias de SC, apenas o Chile (4º no ranking) apresentou variação positiva em novembro, com aumento de 38,5% nas exportações. As vendas para os Estados Unidos (3º) caíram 55,8%, e as para a China (1º) recuaram 17,8%. As vendas para a Argentina, que vinham compensando as quedas, registraram recuo de 25,6% no mês.
No acumulado do ano, no entanto, os EUA (apesar da queda de 14,1% nas vendas) seguem como o principal destino. A China é a principal origem das importações (42,6% do total), que cresceram 1,1% de janeiro a novembro.












