A Câmara de Vereadores de Araranguá recebeu, na sessão desta quarta-feira (10), a engenheira agrônoma Luciana Ferro Schneider, representante do escritório local da Epagri. A apresentação atendeu a um requerimento do vereador Samuel Jesuíno e teve como objetivo prestar contas das ações de 2025 e apresentar o planejamento para 2026.
Durante a exposição, Luciana destacou que a Epagri é a única emissora do Cadastro da Agricultura Familiar (CAF) no município e gerencia um convênio anual com a Prefeitura no valor de R$ 63 mil.
O impacto financeiro das ações foi o ponto alto: somando programas como o Terra Boa, kits de agricultura e iniciativas estaduais, os projetos totalizaram R$ 1.495.000 em investimentos diretos nos agricultores de Araranguá em 2025. Deste montante, R$ 557 mil foram a fundo perdido (recursos não reembolsáveis ou com altos descontos). Além disso, foram elaborados 11 projetos do Pronaf, somando R$ 742 mil.
Foco na água, culturas e regularização
A representante da Epagri detalhou os avanços técnicos e ambientais no município, que possui 7,7% da população na área rural:
Armazenamento de Água: Projetos garantiram 500 hectares com estruturas que dispensam a captação direta nos rios.
Culturas: Destaque para o maracujá, com cerca de 180 hectares cultivados, além de mandioca, batata-doce, arroz e pecuária.
Regularização: Mobilização para o CAR (Cadastro Ambiental Rural), cujo prazo encerra em dezembro, e apoio à legalização de agroindústrias.
Para 2026, o planejamento prevê a manutenção das ações atuais, com foco em capacitações, formação de jovens e mulheres rurais, e difusão de tecnologias para aumentar a produtividade e reduzir o uso de insumos.












