Em reunião com o Conselho de Participação Social nesta terça-feira (16), no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o enfrentamento à violência contra a mulher deve ser prioridade absoluta do governo e uma discussão obrigatória também entre os homens.
Segundo a Agência Brasil, Lula defendeu uma mudança de atitude masculina e a implementação de ações educacionais desde o ensino fundamental. “O menino não pode achar que é melhor do que a menina”, declarou, criticando o “conforto do machismo” que delega essa luta apenas às mulheres. O presidente informou ainda que convidou representantes do Judiciário e do Legislativo para ações conjuntas.
Vozes do Conselho
Durante o evento, conselheiras reforçaram a gravidade do tema:
Sonia Maria Orellana: Destacou que a violência tem raízes nas desigualdades de gênero e raça, agravadas pelo contexto de ódio e conservadorismo.
Ivonete Carvalho: Representante da Coordenação de Entidades Negras, pediu avanços na inclusão e proteção de comunidades tradicionais.
Otimismo com Mercosul-União Europeia
Além da pauta social, Lula demonstrou otimismo quanto à assinatura do acordo entre Mercosul e União Europeia na cúpula marcada para o próximo sábado (20), em Foz do Iguaçu (PR). O tratado envolveria um PIB de US$ 22 trilhões.
Apesar da resistência de setores agrícolas da França e da Itália, Lula cobrou responsabilidade dos líderes europeus: “Eu espero que o meu amigo Macron e a primeira-ministra Meloni assumam a responsabilidade”.












