O ano de 2025 consolidou Santa Catarina como um dos principais protagonistas do setor energético brasileiro. Por meio de iniciativas estratégicas como o Programa Energia Boa e a Política Estadual de Apoio às Cooperativas de Energia Elétrica (Peacesc), o Governo do Estado destravou investimentos bilionários, garantindo segurança jurídica e agilidade para o setor privado.
O foco em fontes de energia limpa e renovável — como as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), usinas solares e eólicas — permitiu que o estado alcançasse o primeiro lugar no último leilão de energia nova da Aneel, representando 40% de todos os empreendimentos habilitados no país.
Programa Energia Boa: Agilidade e recorde de projetos
O programa atua na integração de diversos órgãos para acelerar autorizações, liberações e outorgas. Em 2025, a iniciativa alcançou números expressivos:
178 projetos cadastrados: Abrangendo hidrelétricas, solar, biomassa e eólica.
70 projetos beneficiados: Cerca de 40% do total já recebeu suporte direto para agilizar a burocracia.
21 hidrelétricas em construção: Projetos que já geram empregos e movimentam a economia regional.
Infraestrutura no Planalto Serrano: O governo investirá R$ 572 milhões em seis subestações e 200 km de linhas de transmissão, o que deve atrair R$ 3 bilhões em aportes privados.
“Santa Catarina tem um potencial muito grande, mas sofria pela demora na avaliação. Agora estamos acelerando esse processo, garantindo segurança jurídica e investimentos”, destaca Silvio Dreveck, secretário de Indústria, Comércio e Serviços.
Peacesc: Investimento revertido em crédito de ICMS
A Política Estadual de Apoio às Cooperativas de Energia Elétrica (Peacesc) criou um modelo inovador: as cooperativas investem na modernização da rede (postes, transformadores e linhas) e recebem o valor de volta por meio de abatimento no recolhimento de ICMS.
Resultados da Peacesc em 2025:
21 cooperativas participantes;
R$ 36,2 milhões em créditos de ICMS aprovados;
Parcerias Históricas: A união entre a Cegero e a Cerbranorte resultou em uma linha de transmissão de 30 km e investimento de R$ 62 milhões.
Impacto no bolso: Expectativa de redução de tarifa
A modernização da infraestrutura não traz apenas segurança no fornecimento, mas também eficiência operacional. Cooperativas como Cegero e Cerbranorte estimam uma economia de R$ 9 milhões por ano após a inauguração de suas linhas próprias. Esse ganho de eficiência abre caminho para que as cooperativas avaliem a redução de tarifas de energia a partir de 2026.












