O Governo de Santa Catarina finaliza o ano de 2025 com um balanço histórico em suas finanças e infraestrutura. Segundo dados preliminares da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF/SC), o montante investido em áreas prioritárias como Saúde, Educação e Segurança alcançou a marca de R$ 5,5 bilhões. O número representa uma expansão de 25% em relação ao ano anterior, superando em R$ 1,1 bilhão o recorde de 2024.
Desde o início da atual gestão, o investimento acumulado já soma R$ 12,8 bilhões. O governador Jorginho Mello destacou que o foco tem sido a responsabilidade fiscal sem a elevação de impostos. “Estamos garantindo o desenvolvimento de Santa Catarina zelando pelo dinheiro das pessoas e usando cada centavo com critério”, afirmou.
Desempenho econômico e setorial
Mesmo diante de um cenário macroeconômico complexo e taxas de juros elevadas, a economia catarinense demonstrou resiliência. O Produto Interno Bruto (PIB) do estado deve registrar um crescimento de 5,5% em 2025, o que representa mais do que o dobro da projeção para o PIB brasileiro (2,3%).
O dinamismo foi impulsionado por resultados acima da média nacional em três pilares fundamentais entre janeiro e setembro:
Indústria: Alta de 3,1% (Brasil: 1%).
Comércio: Crescimento de 5,9% (Brasil: 1,5%).
Serviços: Variação de 4,1% (Brasil: 2,8%).
Este aquecimento refletiu diretamente no mercado de trabalho, com a abertura de 95 mil novas vagas formais até setembro e a manutenção da menor taxa de desemprego do país (2,3%).
Pacotes tributários e incentivos
Ao longo do ano, a Assembleia Legislativa (Alesc) aprovou dois novos pacotes tributários, somando cinco desde 2023. Entre as medidas, destaca-se a 2ª edição do Recupera Mais, programa de renegociação de dívidas de ICMS, IPVA e ITCMD, previsto para iniciar no primeiro trimestre de 2026.
Além disso, o estado contemplou 193 projetos em programas de incentivo como Prodec e Pró-Emprego. Em troca, as empresas beneficiadas comprometeram-se a investir R$ 14,4 bilhões e gerar mais de 46 mil novos postos de trabalho até 2028. No campo social, o governo zerou o ICMS de seis itens essenciais da cesta básica, como arroz e feijão, visando reduzir o custo de vida da população.
Reconhecimento da gestão fiscal
A eficiência administrativa catarinense foi validada por organismos nacionais e internacionais em 2025:
Tesouro Nacional: Santa Catarina manteve o selo CAPAG A+, nota máxima em capacidade de pagamento.
S&P Global Ratings: A agência elevou o rating do estado para brAAA (escala nacional), a melhor nota em uma década.
CLP: O estado conquistou a 1ª posição no Índice de Liquidez e a 2ª no Ranking de Competitividade dos Estados.
Referência Tecnológica: O sistema de gestão fiscal catarinense (SIGEF) foi adotado pelo Comitê Gestor da Reforma Tributária nacional como modelo para o novo imposto (IBS).
O detalhamento final dessas contas será apresentado no Balanço Geral do Estado, com publicação prevista para abril de 2026.












