A CPI dos Radares não desistiu de insistir na oitiva do suposto empresário por trás da compra dos 200 respiradores pelo governo catarinense. Fábio Guasti, preso na Operação O², foi solto nesta semana por habeas Corpus. Se ouvido e estiver disposto a colaborar poderá dar o desfecho que todos esperam dessa comissão de inquérito: quem lucrou com essa compra pública?
Guasti é um empresário que está enrolado até o pescoço em contratos firmados com entes públicos pelo país. Como mostrou reportagem do Intercept, ele usou uma empresa de ambulâncias para lavar dinheiro recebido antecipado da Secretaria de Saúde. Empresa que está em nome de um laranja e manteve contratos públicos que vão desde o Comitê Olímpico Brasileiro até a prefeitura e governo de São Paulo.
Guasti teria sido indicado por Douglas Borba, o ex-secretário da Casa Civil que também esteve preso na Operação. A data do depoimento de Guasti ainda será confirmada, mas deve ser na próxima semana.
A deputada federal Geovania de Sá (PSDB) fez questão de participar da audiência virtual entre os prefeitos do das associações do Sul do estado com o secretário da Saúde André Motta Ribeiro. Geovania aproveitou para questionar sobre os mais de R$ 56 milhões que o Fundo Nacional de Saúde já transferiu ao Fundo Estadual, em 25 de maio e 3 de junho, apontando que nenhum hospital de gestão estadual recebeu os valores. Geovania não obteve respostas. Como se diz na gíria: “ficou o vácuo”.
O Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) abriu inscrições para a quarta edição do CNA Jovem, programa gratuito de desenvolvimento de novas lideranças para o agronegócio. O objetivo é preparar novos líderes em cinco áreas: institucional, sindical, político-partidária, empresarial e educacional. Participantes devem ter entre 22 e 30 anos, formação técnica ou superior completa e possuir algum vínculo com o setor agropecuário – ser filho de produtor rural, atuar no meio rural ou possuir formação na área de ciências agrárias.
O Conselho Universitário da UFSC define nesta sexta, 17, quando e como serão retomadas as atividades pedagógicas de forma remota. Parecer do Conselho Nacional da Educação prevê que o retorno não dará conta de toda a oferta de aprendizado e que o ensino a distância será necessário até 2021, pelo menos.