Estudantes dos 4º e 5º anos da Escola de Educação Básica Municipal Eulália Oliveira de Bem, realizaram uma atividade de campo. Eles tiveram a oportunidade de conhecer a Mina de Visitação Octávio Fontana, em Criciúma, única mina de carvão aberta à visitação no Brasil.
Os 74 alunos foram recepcionados pela equipe da mina fazendo um pequeno percurso interno com uma mini-locomotiva, projetada especialmente para atender aos visitantes. A visita na mina é feita com um guia, que explana a história da extração do carvão e curiosidades sobre a mina.
Os alunos foram acompanhados pelo diretor de Educação, Daniel de Souza, das professoras Daiana (4º ano) e Maria Doralice (5º Ano) e também pela auxiliar de turma Adriana.
O objetivo da visita foi conhecer um pouco mais sobre o carvão mineral, um importante recurso natural não renovável que impulsionou o desenvolvimento da região sul catarinense e ainda identificar fenômenos naturais, avaliar relações entre os seres vivos e sua importância na manutenção do equilíbrio ecológico, reconhecer características de diferentes seres vivos e ainda identificar as etapas do ciclo de vida dos seres vivos.
“Os temas são primeiramente trabalhados em sala de aula, e depois visto na prática durante a saída de campo. Estas atividades buscam estimular o aprendizado dos alunos”, disse a diretora da Escola, Rosilaine Marcelino Magagnin.
Artur Frontino da Cruz, do 5º ano B, não conhecia a mina e ficou muito encantado com o que viu. “Eu imaginava um lugar escuro e tinha ouro em suas paredes. Mas, ao entrar, fui surpreendido, não só pelo espaço, mas também pela história que o guia contou para nós”, detalha. Para o estudante este tipo de visita é bem importante. “É bom conhecer na prática o que as professoras nos ensinam, assim aprendemos ainda mais”, finalizou.
A mina
Mina de Visitação Octávio Fontana é uma atração turística de Criciúma, no Brasil. Seu trajeto conta parte da história da extração carbonífera do município.
O espaço de 15 mil metros quadrados localizado no bairro Naspolini abrigava a antiga Mina São Simão, que funcionou até 1994.
Após estudos da prefeitura, a área foi considerada ideal para se tornar o novo ponto turístico de Criciúma. A mina integra o inventário realizado pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), e em 2019, ficou na 19ª posição do local mais visitado pelos turistas em Santa Catarina. Um espaço que projeta, portanto, Criciúma no turismo catarinense.
Durante a viagem por dentro das galerias, o turista passa por oito estações que narram a religiosidade, as ferramentas, os modos e locais de trabalhos dos mineiros. Antes de embarcar no trenzinho, os visitantes passam pela casa. O público visitante da Mina não tem idade. Desde crianças até os mais idosos se interessam pelo local. Como consequência, nota-se a presença de muitas famílias.
A mina leva o nome de Octávio Fontana em homenagem ao antigo empreiteiro da Mina São Simão. O empresário, além de ter sido concessionário para extrair carvão do local, nasceu no bairro Naspolini.
