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PolíciaAtirador CAC mata animal em Balneário Gaivota e é preso

Atirador CAC mata animal em Balneário Gaivota e é preso

Um homem com registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) foi preso em flagrante nesta quarta-feira (01) na cidade de Balneário Gaivota, após atirar e matar um animal. A ocorrência foi registrada como maus-tratos contra animais com resultado morte e resultou na apreensão de um arsenal de armas e munições.

O delegado Jorge Ghiraldo, responsável pela Central de Plantão Policial (CPP), confirmou a prisão e detalhou a ocorrência atendida pela Polícia Militar.

Após o flagrante, a PM apreendeu um cofre pertencente ao suspeito. Segundo o delegado Ghiraldo, o homem inicialmente tentou resistir, negando-se a fornecer a senha, mas acabou cedendo na delegacia.

“Aqui na delegacia, ele acabou abrindo o cofre, nós apreendemos essas armas de fogo, são quatro e bastante munição,” informou Ghiraldo.

Todo o material apreendido será anexado aos autos do inquérito. O indivíduo foi autuado em flagrante, e o delegado não pôde arbitrar fiança. “Não foi arbitrado fiança, porque a pena ultrapassa a cinco anos,” explicou Ghiraldo, citando a legislação atual para o crime de maus-tratos contra animais com resultado morte.

O suspeito foi encaminhado ao Instituto Geral de Perícias (IGP) e, em seguida, ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.

Ghiraldo destacou que o preso possui um histórico de desavenças na vizinhança. O ato criminoso ainda colocou a comunidade em perigo: “Onde estava esse animal, existiam crianças próximas, e um tiro dele poderia ter acertado a criança,” alertou o delegado, com base nos depoimentos de testemunhas.

Alerta sobre o registro CAC

O delegado finalizou a entrevista alertando para a responsabilidade de quem possui armamento, ressaltando que o registro de CAC não é uma licença para o crime. “O CAC é uma pessoa que está habilitada a ter arma de fogo dentro de casa, mas não para praticar crimes,” afirmou.

As armas serão enviadas ao Poder Judiciário para que as autoridades competentes “se manifestem acerca da cassação do registro” do atirador, o que o impediria de ter legalmente armas no futuro.

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