Com a paralisação das aulas presencias em virtude da pandemia do coronavírus uma nova metodologia tem sido utilizada para a socialização de conteúdos dos alunos da cidade de Maracajá. Com a adaptação das aulas on line muitas famílias tem se envolvido ainda mais para auxiliar seus filhos com os recursos tecnológicos.
Apesar de ser tudo novo para muitos, a resposta de pais e estudantes sobre as atividades pedagógicas que os alunos da rede municipal de ensino de Maracajá estão recebendo pela internet tem sido muito positiva. O material está sendo encaminhado pelos professores de cada disciplina e turmas da educação infantil, ensino fundamental e, inclusive, para menores de quatro anos, matriculados no Centro de Educação Infantil Margareth Tomasi.
“A equipe da educação acreditava e trabalhou muito para que este projeto fosse bem concebido e tivesse resposta positiva, mas o retorno foi muito melhor e mais gratificante do que a gente esperava, já nos primeiros dias”, comenta a diretora do Departamento Municipal de Educação, Aline Rosso. Se aproxima de 90% os estudantes que têm alguma forma de acesso a internet em suas casas.
O processo implantado foi o mais prático e descomplicado, acrescenta a diretora de educação. Os professores formaram grupos em aplicativo de troca de mensagens, por onde vão conteúdos e atividades e, ao mesmo tempo é o canal para alunos tirarem dúvidas. O número privado do professor, via de regra, serve para contatos mais pessoais e esclarecimentos mais específicos de cada aluno.
Fernanda Gleika Martinello tem duas filhas, Ana Clara, de 11anos, aluna do 6º ano da Escola Eulália Oliveira de Bem, no Espigão Grande, onde reside, e Lara, cinco anos, na Escola Maria Libânia Machado, no Encruzo do Barro Vermelho. “É uma experiência bem legal, boa iniciativa, as crianças estavam sentindo falta e saudades da escola e dos amigos e agora estão suprindo esta lacuna com as atividades, pois interagem nos grupos”, relata a mãe.
Simoni Daminelli Vieira, moradora do Encruzo do Barro Vermelho, mãe do Augusto, do 2º ano da Escola Maria Libânia Machado, disse ter ficado satisfeita e confiante com o processo. “A gente se preocupa muito em relação ao conteúdo do ano; desde o último dia de aula venho realizando algumas atividades com ele em casa, mas no início da semana, quando as professoras começaram estas atividades, fiquei mais tranquila e confiante”, comentou.
Augusto, desenvolto e familiarizado com a tecnologia, enviou áudio pelo aplicativo dizendo que “está sendo muito legal a experiência, a gente fica mais pertinho do pai e da mãe; é uma pena que a gente não possa ir para a escola, mas aqui em casa, juntinhos, a gente vai acompanhar as atividades que as professoras estão mandando, com os cadernos e as apostilas”.