Em mais um pregão de recuperação, o mercado acionário brasileiro encerrou a sexta-feira (12) em alta, com o Ibovespa voltando a superar a marca dos 160 mil pontos, enquanto o dólar teve leve valorização no dia, mas acumulou queda na semana.
O principal índice da B3 fechou aos 160.766 pontos, com ganho de 0,99%. Após passar boa parte da tarde próximo da estabilidade, a bolsa ganhou força nos minutos finais de negociação, chegando a se aproximar dos 161 mil pontos. Com o desempenho positivo, o mercado reverteu as perdas da semana anterior e acumulou avanço de 2,16% no período.
Na sexta-feira da semana passada (5), o Ibovespa havia registrado forte queda de 4,31%, movimento que foi compensado nos últimos pregões, refletindo maior apetite ao risco por parte dos investidores.
No mercado de câmbio, o dólar comercial terminou o dia cotado a R$ 5,411, com alta de R$ 0,006, equivalente a 0,11%. A moeda chegou a operar em baixa durante a manhã, alcançando R$ 5,38 por volta das 10h20, mas inverteu a tendência ao longo da tarde, influenciada pela instabilidade no cenário externo.
Apesar da leve alta nesta sexta, o dólar fechou a semana em queda de 0,39%, após ter atingido R$ 5,46 na quarta-feira (10). Em dezembro, a divisa acumula valorização de 1,42%, enquanto no balanço de 2025 registra recuo de 12,44%.
Segundo a Agência Brasil, no cenário doméstico, os investidores reagiram de forma mais cautelosa após o anúncio da pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência da República. Também contribuiu para o clima mais favorável a suspensão da aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e sua esposa, sinalizando uma possível normalização das relações entre Brasil e Estados Unidos.
Já no ambiente internacional, o mercado seguiu atento aos receios de uma possível bolha nas ações de empresas ligadas à inteligência artificial, o que voltou a pressionar as bolsas norte-americanas. Esse movimento fortaleceu o dólar globalmente, especialmente frente a moedas de países emergentes, como o real brasileiro.












