Calúnia em Redes Sociais vira Caso de Polícia em Maracajá

Na última quinta-feira (12), o prefeito de Maracajá Arlindo Rocha registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia do município, requerendo instauração de Inquérito Policial contra uma moradora do bairro Espigão Grande. Na semana passada um portal de notícias da região publicou informações sobre processo licitatório para pavimentação da Rodovia Angelino Acordi, de acesso a localidade de Espigão da Toca. A notícia informava a impugnação da proposta de uma das concorrentes e abertura de prazo recursal, por questões relacionadas ao Edital de Tomada de Preços. A morada de Maracajá fez um comentário em tom acusatório contra o prefeito. De acordo com o prefeito Arlindo em justificativa ao registro do Boletim de Ocorrência: “ Quem acusa alguém, sem qualquer prova, de cometer crime está caluniando, e calúnia é um crime tipificado no Código Penal Brasileiro”. As redes sociais e a internet, na avaliação do prefeito de Maracajá, são meios importantes demais para que sejam utilizados de forma leviana e, sobretudo, ilegal. Nesta postagem ele foi acusado de praticar crime gravíssimo, de improbidade administrativa que, se provado, lhe custaria o mandato. Segundo ele “Críticas são sempre bem-vindas, normais, mas achar que tudo pode, por estar atrás de um telefone ou computador não é salutar e, a partir de agora, vamos acionar a todos, criminal e civilmente”, declarou o prefeito.