Colaboradores da Unesc têm a oportunidade de estar em constante evolução. Por meio do Programa de Aprendizagem e Desenvolvimento Humano (Proadh) da Universidade, com frequência são oferecidos treinamentos, palestras e capacitações sobre os mais diferentes temas com foco no desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes.
Na tarde desta segunda-feira (11/11), uma dessas atividades reuniu dezenas de interessados. A palestra do dia teve como tema: “Inclusão é informação! Vamos conversar?” e foi ministrada pela professora Ana Paulo Rabello. O encontro ocorreu na sala 205 do bloco XXIA, na Universidade.
Conhecida nas redes sociais como Ana Autista, a convidada destacou que alguns dos problemas que os autistas enfrentam incluem a falta de compreensão por parte dos empregadores e colegas de trabalho, dificuldades de comunicação e interação social, além da superestimulação sensorial em ambientes profissionais.
“Os desafios que as pessoas autistas enfrentam perante a sociedade são diversos e podem variar de acordo com as características individuais de cada pessoa”, disse Ana, que estava com um dos seus animais de estimação, uma arara, que, segundo ela, tem contribuído muito para o seu desenvolvimento.
“Para mim é muito gratificante, e emocionante estar tendo essa oportunidade de estar falando sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) porque é isso que nós precisamos. Eu acredito que inclusão é informação e sem informação a gente não vai ter as adaptações necessárias e a inclusão das pessoas neurodiversas na sociedade. Ter essa porta aberta e poder estar aqui falando, trazendo um pouquinho sobre as características dos transtornos, sobre a minha realidade, sobre as minhas vivências, é o que torna esse dia para mim muito especial. E ver tanta gente aqui me deixou muito emocionada porque mostra que as pessoas também querem buscar conhecimento sobre o transtorno”, contou, emocionada.
Ana ressaltou que “todo autista precisa de um nível de suporte. E quando eu tenho aqui pessoas que estão ouvintes, que estão querendo saber como é esse suporte, entender o que é o TEA, é o que faz toda a diferença e nos dá, para nós, pessoas autistas, uma perspectiva de um futuro melhor”, finalizou ela.
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