O cenário de disseminação do coronavírus e da ocupação de leitos cresce no Estado. Na décima rodada preliminar do Distanciamento Controlado, o Rio Grande do Sul tem 15 regiões com risco alto, ou seja, estão na bandeira vermelha. Essas regiões representam 84,2% da população gaúcha (9.535.519 habitantes). Na rodada definitiva do mapa anterior, eram seis regiões em vermelho, equivalente a 52,9% da população (5,9 milhões de habitantes). As bandeiras definitivas serão divulgadas na segunda-feira (13/7).
A análise preliminar dos índices de propagação do vírus e de ocupação dos leitos trouxe, novamente, as regiões de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, Capão da Canoa, Palmeira das Missões e Pelotas em bandeira vermelha. Essas áreas já haviam sido classificadas como alto risco na rodada anterior.
As regiões de Taquara, Santo Ângelo, Cruz Alta, Santa Rosa, Erechim, Passo Fundo, Caxias do Sul, Cachoeira do Sul e Santa Cruz do Sul evoluíram de bandeira laranja para vermelha nesta rodada.
Santa Maria, Ijuí, Uruguaiana, Bagé e Lajeado são as cinco regiões que permaneceram na bandeira laranja.
Embora nenhuma região do Estado tenha sido classificada com risco altíssimo (bandeira preta), tampouco houve classificação de risco baixo (bandeira amarela). Nesta rodada, inclusive, nenhuma região apresentou melhora nos índices.
O mapa preliminar da décima rodada foi divulgado pelo governo no fim da tarde desta sexta-feira (10/7) e está disponível em https://distanciamentocontrolado.rs.gov.br. No prazo de 36 horas após a publicação do mapa preliminar, que se encerra às 6h de domingo (12/7), os municípios que quiserem apresentar recursos sobre as classificações podem preencher o formulário neste link: https://forms.gle/9HsVNQb7DSn5Fimy9. Aqueles que se enquadrarem na Regra 0-0 e podem adotar protocolos de bandeira laranja não precisam protocolar recurso.
Na segunda-feira (13/7), o Gabinete de Crise analisará os dados enviados e rodará o mapa novamente e, à tarde, divulgará as bandeiras definitivas, que serão vigentes de 14 a 20 de julho.
Regra 0-0
Dos 391 municípios que compõem as áreas com bandeira vermelha, 218 cidades não tiveram registro de hospitalização e óbito por Covid-19 de morador nos 14 dias anteriores ao levantamento. Por isso, se adequam à chamada Regra 0-0 e podem adotar protocolos previstos na bandeira laranja por meio de regulamento próprio.
Basta que mantenham atualizados os registros nos sistemas oficiais e adotem, por meio de decreto, regulamento próprio, com protocolos para as atividades previstas na bandeira laranja. São 1.280.848 pessoas (11,3% do total do RS) nesta condição.
Vale lembrar que essas 218 cidades que se classificam na Regra 0-0 e podem adotar protocolos de bandeira laranja não precisam protocolar recurso.
SITUAÇÃO GERAL
O número de novos registros de hospitalizações por Covid-19, nos últimos sete dias, comparado à semana anterior, apresentou aumento de 6%, passando de 729 para 770. A quantidade de internados em UTI por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) cresceu 11%, passando de 582 para 647. O mesmo se observa com o número de internados em leitos clínicos para Covid-19, que passou de 554 para 693 internações – crescimento de 25%.
Para as internações em UTI confirmadas para Covid-19, o aumento chegou a 21%, passando de 418 para 504. O agravamento também é observado no número de casos ativos na última semana, que atingiu 5.126, frente aos 4.281 da semana anterior. Por fim, com relação ao número de leitos de UTI livres para atender a Covid-19 no último dia, o quantitativo reduziu 9% entre as semanas, passando de 653 para 594.
O agravamento do indicador de capacidade de atendimento (número de leitos de UTI livres para cada leito ocupado por pacientes Covid-19), mensurada no Estado como um todo, segue em ritmo acelerado, obtendo alerta máximo. Na rodada anterior, o indicador obteve bandeira vermelha e, nesta semana, a mensuração atingiu situação de bandeira preta.
O indicador da Mudança da Capacidade de Atendimento, também mensurado para o Estado, passou de bandeira amarela para vermelha, resultado da redução de número de leitos de UTI livres para atender a Covid-19 no último dia em relação à quinta-feira anterior.
Esses dois indicadores permitem acompanhar a capacidade de resposta da rede hospitalar para atender a população que necessita deste nível de atenção (alta complexidade). No entanto, é um indicador diretamente relacionado ao avanço da doença no Estado, uma vez que quanto maior o número de casos ativos, maior o número de pacientes que necessitarão de hospitais e maior o risco de pressão no sistema de saúde.
Mesmo com todas as ações de ampliação de leitos de UTI no Estado, o avanço na evolução da Covid-19 sinaliza risco alto de pressão ao sistema de saúde e a necessidade de se ampliar ainda mais a conscientização da população em seguir os protocolos de distanciamento, a fim de que se possa seguir nas ações de ampliação da rede e, principalmente, garantindo o acesso adequado a leitos hospitalares e de UTI.
BANDEIRA VERMELHA E TRAVA DE SEGURANÇA
As regiões de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo e de Capão da Canoa permanecem em bandeira vermelha pela quarta semana consecutiva. Mesmo que estivessem com mensuração de bandeira de menor risco, amarela ou laranja, as quatro regiões teriam que cumprir as medidas da vermelha, devido à aplicação da trava de segurança – duas semanas consecutivas na vermelha.
As regiões de Passo Fundo e Santo Ângelo, se mantida a bandeira vermelha após as análises de recursos, também estarão inseridas na trava de segurança na próxima semana, pois terão obtido bandeira vermelha por dois períodos alternados, dentro do prazo de 21 dias.
Para as regiões de Palmeira das Missões e Pelotas, também se mantidas em bandeira vermelha após o período de recursos, estarão inseridas na trava de segurança. Essas regiões terão obtido duas semanas consecutivas de bandeira vermelha e, portanto, na próxima rodada deverão cumprir novamente as restrições de bandeira vermelha, mesmo que os indicadores regionais apontem para restrições menos severas.
Desse modo, essas oito regiões Covid – Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, Capão da Canoa, Passo Fundo, Santo Ângelo, Palmeira das Missões e Pelotas – poderão incidir na regra prevista no modelo de Distanciamento Controlado de que, uma vez classificada na bandeira final vermelha, por dois períodos consecutivos ou alternados, dentro do prazo de 21 dias, somente poderão ser reclassificadas para bandeira menos restritiva após preencherem os requisitos para tal reclassificação por pelo menos dois períodos consecutivos de mensuração, visando garantir a segurança da população da região.
QUEM PIORA
As regiões de Taquara, Erechim, Passo Fundo e Caxias do Sul, que tiveram apuração de bandeira vermelha na semana anterior, mas que, após avaliação dos recursos, foram situadas em bandeiras laranja, retornam novamente para a vermelha, com médias ponderadas mais elevadas que anteriormente.
As regiões de Santo Ângelo, Cruz Alta, Santa Rosa, Cachoeira do Sul e Santa Cruz do Sul, que estavam em bandeiras laranja, passaram para bandeira vermelha. As mudanças decorrem da contínua piora dos indicadores de propagação e de capacidade do sistema de saúde, tanto regionais quanto macrorregionais.
QUEM MELHORA
Na décima rodada do modelo de Distanciamento Controlado, nenhuma das 20 regiões Covid-19 apresentou melhora em sua bandeira final.
1. MACRORREGIÃO METROPOLITANA
Após a definição de bandeira vermelha na última rodada para quatro das cinco regiões Covid da macrorregião Metropolitana – destaque para região de Taquara, que obteve bandeira laranja após os recursos –, a situação de agravamento permanece. Nesta semana, novamente as cinco regiões obtiveram bandeira final vermelha, na mensuração prévia aos recursos. A região de Taquara apresentou situação de bandeira vermelha, pois além da pressão advinda do agravamento na macrorregião, apresentou piora em seus indicadores regionais. Assim, toda a macrorregião metropolitana obteve apuração de bandeira vermelha, com o alerta importante de que as cinco regiões apresentaram elevação da sua média ponderada final.
Com as hospitalizações e ocupação de leitos clínicos e de UTI para confirmados Covid-19 aumentando, a macrorregião Metropolitana atingiu a totalidade em bandeira vermelha e o risco permanece elevado.
Os números de internados por SRAG em UTI, de pacientes Covid-19 em leitos clínicos (confirmados) e de pacientes Covid-19 em leitos de UTI (confirmados) tiveram novamente aumentos entre as duas semanas.
Com relação a SRAG, enquanto há sete dias havia 339 internados, a quantidade de pacientes subiu 13%, passando para 383. No caso de leitos clínicos, o número de pacientes passou de 333 para 477, aumento de 43%. E com relação aos internados por Covid-19 em leitos de UTI, o aumento foi de 24%, passando de 248 para 307 pacientes.
Além dos indicadores que mensuram a velocidade do avanço na macrorregião, os relacionados à capacidade de atendimento também se agravaram. O percentual de pacientes confirmados para Covid-19 em leitos de UTI, com relação aos leitos livres, continuou aumentando. Enquanto na semana passada havia 1,05 leito de UTI livre para cada leito de UTI ocupado por paciente Covid-19, nesta semana o indicador passou para 0,75.
No comparativo do número de leitos livres de UTI no último dia para atender a Covid-19 entre as duas quintas-feiras, verifica-se redução no número de leitos de UTI livres, passando de 260 para 231.
Com isso, enquanto o indicador de variação de internados por SRAG obteve bandeira laranja e os indicadores de variação de pacientes Covid-19 em leitos de UTI e de leitos clínicos obtiveram bandeira vermelha, os indicadores de capacidade de atendimento e de mudança na capacidade de atendimento, mensuradas pela macrorregião, obtiveram bandeira preta e laranja, respectivamente.
1.1 PORTO ALEGRE
Além da situação agravada pelos indicadores da macrorregião, o número de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registrado nos últimos sete dias apresentou crescimento de 12% entre as duas semanas, passando de 227 para 254. Com isso, o indicador apresentou bandeira laranja. Porém, destaca-se que a quantidade de novas hospitalizações em proporção da população ainda é elevada, refletindo na bandeira preta para o indicador de incidência na região.
Ainda, observa-se crescimento nas variáveis dos três indicadores de avanço da doença. O número de internados em UTI por SRAG no último dia variou de 225 para 264 entre as duas semanas. O indicador de internados em UTI confirmados para Covid-19 cresceu 24%, passando de 170 para 210. Por último, o indicador de internados em leitos clínicos Covid-19 variou de 219 para 356 – aumento expressivo de 63%.
O indicador que mede o Estágio da Evolução, resultante da razão entre ativos e recuperados apresentou piora, passando para avaliação de risco alto (vermelho). Com isso, observa-se que, entre as últimas duas rodadas, o número de casos ativos na última semana passou de 842 para 1.451. O de Projeções de Óbitos e de hospitalizações, na última semana em relação a 100 mil habitantes, se mantiveram em avaliação de risco máxima (preta).
1.2 CANOAS
A região de Canoas obteve a média ponderada final de 2,30. Os registros de hospitalizações confirmadas para Covid-19 cresceram 8% entre as duas semanas, passando de 64 para 69 hospitalizações. Frente à semana anterior, que havia crescido mais de 50%, o resultado foi positivo, inclusive alterando a bandeira do indicador de preta para laranja. Porém, o número de hospitalizações ainda é bastante elevado, requerendo forte atenção. A situação de bandeira final vermelha acompanha a tendência de agravamento, pois se trata da velocidade do avanço da pandemia e dos efeitos que podem permanecer por mais semanas.
Da mesma forma, o número de internados em UTI por SRAG no último dia passou de 42 para 47 entre as duas semanas. Para o indicador de internados em UTI confirmados para Covid-19, o crescimento foi de 13%, variando de 32 para 36. Com relação ao número de pacientes Covid-19 em leitos clínicos o aumento foi de um paciente (passando de 46 para 47 internados).
Na razão entre os casos ativos na semana e recuperados nos 50 dias anteriores ao início da semana, o indicador obteve bandeira vermelha, principalmente pela elevação do número de recuperados e razoável estabilidade em casos ativos. No caso do número de hospitalizações confirmadas para Covid-19 nos últimos sete dias para cada 100 mil habitantes, o indicador manteve-se em bandeira preta, com a razão passando de 8,07 para 8,70.
1.3 NOVO HAMBURGO
A manutenção de bandeira vermelha também é observada na região de Novo Hamburgo. Igualmente às outras semanas, se verificou a contínua aceleração no registro de hospitalizações confirmadas para Covid-19 nos últimos sete dias. Enquanto na semana anterior havia ocorrido 91 registros, nesta semana foram 112 (aumento de 23%).
A dimensão das hospitalizações quando comparada por 100 mil habitantes continua bastante elevada, sendo a de maior valor entre todas as regiões Covid-19, indicando uma alta prevalência na região. Positivamente, a razão entre os casos ativos na semana e recuperados nos 50 dias anteriores ao início da semana melhorou, principalmente pela elevação do número de recuperados e razoável estabilidade em casos ativos. Com isso, os indicadores de Estágio da Evolução e de Incidência de Novos Casos sobre a População, que são mensurados com base na região, apresentaram bandeira vermelha para o primeiro e preta para os dois que compõem o segundo grupo.
A ocupação de leitos clínicos e de UTI para SRAG mantiveram certa estabilidade entre as duas semanas. No caso de internados em UTI confirmados para Covid-19, o aumento foi de 36%, passando de 31 para 42, contribuindo com o agravamento dos indicadores da macrorregião.
1.4 CAPÃO DA CANOA
Ainda sobre efeito da situação de alto risco na macrorregião Metropolitana, a região de Capão da Canoa manteve a bandeira vermelha. As hospitalizações confirmadas para Covid-19 registradas nos últimos sete dias passaram de 23 para 20 entre as duas semanas, indicado a melhoria no indicador, que se manteve em bandeira amarela. Apesar da estabilidade na ocupação de leitos clínicos, o número de internados em UTI confirmados para Covid-19 e por SRAG tiveram queda.
Também de forma positiva, como nas regiões de Novo Hamburgo e Canoas, a razão entre os casos ativos na semana e recuperados nos 50 dias anteriores ao início da semana melhorou, principalmente pela elevação do número de recuperados e razoável estabilidade em casos ativos. Com isso, os indicadores de Estágio da Evolução e de Incidência de Novos Casos sobre a População, que são mensurados com base na região, apresentaram bandeira vermelha para o primeiro e preta para os dois que compõem o segundo grupo.
1.5 TAQUARA
Pressionada pela situação da macrorregião metropolitana, a região de Taquara obteve novamente bandeira vermelha nesta rodada. Esta elevação fez com que os quatro indicadores da região – hospitalizações registradas, razão de ativos sobre os recuperados, hospitalizações a cada 100 mil habitantes e projeção de óbitos –, obtivessem, respectivamente, as bandeiras amarela, preta, vermelha e preta.
O número de novas hospitalizações registradas confirmadas para Covid-19 nos últimos sete dias passou de seis para sete entre as duas semanas. No caso do número de internados em UTI por SRAG e por confirmados para Covid-19, a região obteve seis pacientes SRAG e cinco Covid, frente à situação nula da semana anterior. Para internados em leitos clínicos confirmados para Covid, passou de três para oito pacientes.
Por fim, os indicadores de Estágio da Evolução na Região e de Incidência de Novos Casos sobre a População apresentaram agravamento entre as duas semanas. Observando o indicador da razão entre casos ativos na última semana e recuperados no início da semana (50 dias anteriores), verifica-se novamente o elevado valor – com a região de Taquara obtendo o maior entre todas as regiões.
2. MACRORREGIÃO NORTE
A macrorregião Norte manteve a situação de agravamento que vinha sinalizando desde as duas últimas semanas. Com a piora do indicador de Capacidade de Atendimento e de Mudança da Capacidade de Atendimento na Macrorregião e no Estado, que avalia o quantitativo de leitos de UTI livres sobre leitos de UTI ocupados por pacientes Covid-19 e a variação no número de leitos de UTI livres no último dia para atender a Covid-19 entre as duas semanas, as regiões de Palmeira das Missões, Erechim e Passo Fundo obtiveram bandeira final vermelha.
Na última rodada de avaliação, as três regiões já haviam obtido situação de bandeira vermelha. Entretanto, após as análises de recursos, o Gabinete de Crise reverteu a situação de bandeira vermelha para as regiões de Erechim e de Passo Fundo.
Com relação às variáveis mensuradas para os indicadores de propagação da doença e da capacidade de atendimento, verificou-se uma melhora na região. Os indicadores de internados em UTI para SRAG, internados em leitos clínicos para Covid e internados em UTI para Covid obtiveram, respectivamente, as bandeiras laranja, amarela e vermelha.
O número de hospitalizações confirmadas para Covid-19, registrados nos últimos sete dias, passou de 112 para 88 entre as duas semanas, redução de 21%. Também ocorreu a redução nos internados em leitos clínicos confirmados para Covid-19, passando de 76 para 64 pacientes. Com relação a internados em UTI para SRAG e Covid-19, os aumentos foram de 20% e 21%, respectivamente (de 59 para 71 e de 44 para 53).
Nas três regiões Covid-19 da macrorregião Norte, os indicadores de Estágio da Evolução na Região e de Incidência de Novos Casos Sobre a População permanecem, quase em sua maioria, em situações de bandeira vermelha e preta. As três regiões ainda mantêm situação de bandeira preta no indicador de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registradas nos últimos sete dias sobre 100 mil habitantes.
O indicador relacionado à capacidade do sistema de saúde apresentou agravamento significativo. Enquanto na semana passada havia 2,09 leitos de UTI livres para cada leito de UTI ocupado por paciente Covid-19, com bandeira vermelha, nesta semana o indicador passou para 0,92, definido em bandeira preta. Da mesma forma, a Mudança da Capacidade de Atendimento deteriorou, com a bandeira alterada de amarela para preta. No comparativo do número de leitos livres de UTI no último dia para atender a Covid-19 entre as duas quintas-feiras, verificou-se a redução abrupta, passando de 92 para 49.
2.1 PALMEIRA DAS MISSÕES
A região de Palmeira das Missões volta a ter classificação de alto risco, principalmente pela situação da macrorregião. O número de casos ativos pela doença na última semana melhorou, passando de 237 registros para 211 entre as duas semanas. Esse critério, comparado com os casos recuperados nos 50 dias anteriores, variou de bandeira preta para vermelha.
A região registrou a redução de 12,5% nas hospitalizações confirmadas para Covid-19 nos últimos sete dias entre as duas semanas, passando de 27 hospitalizações para 24. Os casos de internação em UTI por SRAG tiveram pequeno crescimento, já que agora são 11 pacientes: há uma semana eram 10. No caso das internações confirmadas para Covid-19 em leitos clínicos e de UTI, se observou redução na primeira e estabilidade na segunda, com o número de internados em UTI em oito pacientes.
Apesar da redução nas hospitalizações, os indicadores de Estágio da Evolução na Região e de Incidência de Novos Casos Sobre a População continuam em situação de risco alto e muito alto, principalmente com o aumento na projeção de óbitos.
Por fim, com relação ao número de leitos de UTI livres no último dia, comparado entre as duas semanas, se verifica redução, passando de 17 para nove.
2.2 ERECHIM
Sem conseguir reduzir o número de internados por Covid-19 em leitos clínicos de uma semana para outra (continuou com 11 pacientes), os municípios que integram a região de Erechim tiveram um aumento de seis para dez internados por SRAG em leitos de tratamento intensivo. Além disso, a região teve cinco pessoas internadas por Covid-19 em leitos de UTI no último dia do levantamento, redução de um paciente com relação à semana anterior. No caso de hospitalizações registradas para Covid-19 nos últimos sete dias, entre as duas semanas, a região apresentou uma leve melhora, passando de 16 para 15 hospitalizações na semana.
No caso dos indicadores de incidência de novos casos sobre a população, a região manteve a situação de bandeira preta no de hospitalizações sobre 100 mil habitantes e a melhora no indicador de projeção de óbitos, reduzindo de preta para vermelha. Assim como as outras duas regiões Covid-19 da macrorregião Norte, Erechim reduziu de 27 para 14 a disponibilidade de leitos de UTI livres.
2.3 PASSO FUNDO
Com o quadro se agravando na ocupação de leitos de UTI, a região de Passo Fundo permanece na bandeira vermelha. Na última semana, atingiram 49 registros de hospitalizações Covid-19 – redução de 29% em relação à anterior. Porém, para os internados em leitos de UTI por SRAG e Covid-19, a situação se agravou, com a primeira passando de 43 para 50 pacientes e a segunda variando de 30 para 40 internados.
Esse aumento na ocupação de UTI afetou o número de leitos de UTI livres, que baixou de 48 para 26 unidades, contribuindo significativamente na piora dos indicadores de Capacidade de Atendimento e de Mudança na Capacidade de Atendimento da macrorregião Norte.
Passo Fundo e municípios próximos somaram 495 casos ativos na última semana frente a 867 casos recuperados nos 50 dias antes do início da semana, colocando a região em bandeira vermelha nesse indicador. Aliado a isso, no item de projeção de óbitos a região apresentou bandeira preta, uma vez que os nove óbitos apresentados ao longo da semana, quando projetadas, apontam o valor de 1,95.
3. CAXIAS DO SUL
A região de Caxias do Sul obtém novamente a mensuração de bandeira vermelha. Na última rodada do Distanciamento Controlado, a região obteve a redução de bandeira para laranja após as análises de recursos pelo Gabinete de Crise.
A região segue agravada pelos dois indicadores de Incidência de Novos Casos sobre a População, pela Capacidade de Atendimento da macrorregião e, assim como as demais regiões Covid-19, pelo impacto da bandeira preta no indicador de Capacidade de Atendimento e de bandeira vermelha no indicador de Mudança da Capacidade de Atendimento mensurada pelo Estado como um todo.
O indicador de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registradas nos últimos sete dias permaneceu praticamente estável, passando de 83 na semana anterior para 82 na atual. Porém, mesmo que o avanço da doença tenha reduzido na velocidade, os valores permanecem crescentes, com o número de internados por SRAG em UTI (de 78 para 90), o número de internados em leitos clínicos Covid-19 (de 59 para 67) e de internados em leitos de UTI Covid-19 (de 59 para 69) crescendo.
Indicadores de incidência de novos casos sobre a população – Hospitalizações confirmadas para Covid-19 em relação à população e Projeção de óbitos em relação à população – mantiveram situação de maior risco: bandeira preta em ambos, mesmo com a pequena redução nos valores do indicador.
Por fim, o indicador de leitos de UTI livres dividido pelo de leitos de UTI ocupados por pacientes Covid-19, mensurado para a macrorregião, atingiu situação de bandeira preta (com 1,23 leito de UTI adulto livre para cada leito de UTI adulto ocupado por Covid-19 na região). Esse indicador sinaliza para um aumento na ocupação de leitos de UTI por pacientes Covid-19, já que a região manteve o número de leitos de UTI livres no último dia praticamente estável entre as duas semanas (de 84 para 85).
4. PELOTAS
A região de Pelotas mantém consecutivamente a situação de bandeira vermelha. Dos indicadores de velocidade do avanço da região e da macrorregião, o de hospitalizações confirmadas para Covid-19 entre as duas semanas e o de pacientes Covid-19 em leitos clínicos no último dia obtiveram bandeira preta nesta semana.
A quantidade de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registradas nos últimos sete dias na região aumentou 86% entre as duas semanas, passando de 22 na semana anterior para 41 na atual. No caso dos internados em leitos clínicos Covid-19, o aumento foi de 67%, passando de 12 para 20. No caso dos internados em leitos de UTI por SRAG e por Covid-19, a região de Pelotas e a macrorregião Sul (inclusa a região de Bagé) mantiveram praticamente estáveis o quantitativo de pacientes.
Com o aumento no número de casos e de hospitalizações, a região segue agravada pelos indicadores de estágio da evolução na região e de Incidência de Novos Casos sobre a População. A Capacidade de Atendimento da macrorregião e, assim como as demais regiões Covid-19, pelo impacto da bandeira preta no indicador de Capacidade de Atendimento e de bandeira vermelha no indicador de Mudança da Capacidade de Atendimento, mensurada pelo Estado como um todo, foram fatores que contribuíram para a elevação de risco na região.
Portanto, o indicador de leitos de UTI livres divido pelos leitos de UTI ocupados por pacientes Covid-19, mensurado para a macrorregião, manteve a situação de bandeira laranja, com 3,47 leitos de UTI adulto livre para cada leito de UTI adulto ocupado por Covid-19 na região. Para a região de Pelotas, o número de leitos de UTI livres no último dia passou de 22 para 37 entre as duas semanas.
5. MACRORREGIÃO MISSIONEIRA
Na décima rodada do Distanciamento Controlado, quatro das cinco regiões da macrorregião missioneira obtiveram situação de bandeira vermelha. As regiões de Santo Ângelo, Cruz Alta e Santa Rosa passaram de bandeira laranja para vermelha. Apenas a região de Ijuí manteve-se na bandeira laranja.
Com o agravamento dos indicadores de Capacidade de Atendimento e de Mudança da Capacidade de Atendimento, tanto da Macrorregião quanto do Estado, que avaliam o quantitativo de leitos de UTI livres sobre leitos de UTI ocupados por pacientes Covid-19 e a variação no número de leitos de UTI livres no último dia para atender Covid-19 entre as duas semanas, as regiões tiveram o impacto sobre a definição das bandeiras finais.
Apesar de que a região não apresentou um aumento significativo na velocidade de avanço da doença, o número de pacientes Covid-19 cresceu 44%, passando de nove para 13 internados. Apesar das reduções nos números de internados em leitos clínicos confirmados para Covid-19 (de 29 para 21) e internados em leitos de UTI por SRAG (de 22 para 18), as hospitalizações registradas para Covid-19 nos últimos sete dias, somadas as quatro regiões missioneiras, cresceram 18%, passando de 34 para 40.
Nas quatro regiões Covid-19 da macrorregião Missioneira, os indicadores de Estágio da Evolução na Região e de Incidência de Novos Casos Sobre a População variam, com a situação mais agravada na região de Cruz Alta. No indicador de projeção do número de óbitos, as quatro regiões obtiveram bandeira vermelha ou preta.
Os indicadores da macrorregião de Capacidade de Atendimento e de Mudança da Capacidade de Atendimento obtiveram deterioração, em que ambas passaram de bandeira amarela para laranja.
Enquanto na semana passada havia seis leitos de UTI livres para cada leito de UTI ocupado por paciente Covid-19, nesta semana o indicador passou para quatro. No comparativo do número de leitos livres de UTI no último dia para atender a Covid-19 entre as duas quintas-feiras, verificou-se uma pequena redução, passando de 54 para 52.
5.1 SANTO ÂNGELO
Com o quadro se agravando no quantitativo de hospitalizações registradas para Covid-19 nos últimos sete dias, a região de Santo Ângelo obteve a bandeira vermelha.
Além do impacto dos indicadores estaduais de Capacidade e de Mudança da Capacidade de Atendimento, a região atingiu 23 registros de hospitalizações para Covid-19 na última semana – aumento de 53% em relação à semana anterior. Porém, no caso dos internados em leitos de UTI por SRAG a situação foi de redução. Para os internados em leitos clínicos e UTI, confirmados para Covid-19, a situação se mostrou estável.
Apesar da melhora no indicador da razão entre ativos na última semana e recuperados nos 50 dias anteriores ao início da semana, os indicadores de Incidência de Novos Casos sobre a População se agravaram ainda mais, mesmo que a bandeira tenha permanecido em risco muito alto (preta).
5.2 CRUZ ALTA
A região de Cruz Alta atingiu a situação de bandeira vermelha. Apesar do agravamento de bandeira, os indicadores de velocidade do avanço da doença na região apresentaram razoável estabilidade entre as duas semanas. Para o indicador de hospitalizações confirmadas para Covid-19, entre as duas semanas a região manteve-se estável na bandeira amarela. Foram registradas nove novas hospitalizações confirmadas para Covid-19 na região nos últimos sete dias, ante as nove registradas no período de referência anterior.
Não obstante, o indicador de incidência de novos casos da doença na população segue na bandeira preta, já que as hospitalizações registradas, com relação à população da região, demonstram uma elevada prevalência e risco de propagação da doença. Com o registro de cinco óbitos nos últimos sete dias, o indicador de projeção do número de óbitos para o período de uma semana saltou da bandeira amarela para a bandeira preta na região.
Em relação ao estágio de evolução da doença, registraram-se 49 casos ativos na última semana na região Covid, ao passo que somaram 64 casos recuperados nos 50 dias que antecederam o início da semana de referência. Como resultado, nesse indicador, a região passou da bandeira vermelha para a bandeira preta.
5.3 SANTA ROSA
Com o agravamento da situação estadual, principalmente dos indicadores de Capacidade e de Mudança da Capacidade de Atendimento, a região de Santa Rosa obteve na décima rodada do Distanciamento Controlado a situação de bandeira vermelha.
Apesar do agravamento, dentre os indicadores de velocidade do avanço da doença na região, o de hospitalizações confirmadas para Covid-19 entre as duas semanas na região foi da bandeira preta para a amarela. Foram registradas seis novas hospitalizações confirmadas para Covid-19 na região nos últimos sete dias, ante as sete registradas no período de referência anterior.
Com a estabilização entre as semanas, o indicador de incidência de novos casos da doença na população da região, mensurado pelo número de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registradas nos últimos sete dias por 100 mil habitantes, manteve-se na bandeira laranja.
No que diz respeito ao estágio de evolução da doença na região, registraram-se 34 casos ativos na última semana, ao passo que somaram apenas 31 casos recuperados nos 50 dias que antecederam o início da semana de referência. Como resultado, nesse indicador, a região manteve-se na bandeira preta, de maior risco. Tendo registrado um óbito nos últimos sete dias, o indicador de projeção do número de óbitos manteve-se na bandeira vermelha.
6. MACRORREGIÃO DOS VALES
A macrorregião dos Vales interrompe um ciclo de estabilidade na bandeira laranja e, nesta décima semana, duas das suas três regiões Covid figuraram na bandeira vermelha. As regiões de Cachoeira do Sul e Santa Cruz do Sul tiveram seu alerta de risco ampliado, ao passo que a região de Lajeado se manteve na bandeira laranja.
A macrorregião apresentou um aumento no número de internações em leitos clínicos por Covid-19, tendo crescido de 15 para 22 pacientes na data da apuração. Também houve aumento no número de pacientes internados em UTI, seja por SRAG, seja por confirmados Covid-19. Registraram-se mais quatro pacientes com SRAG e cinco com Covid-19 de uma semana para outra nas UTIs da macrorregião. No total, somam-se 29 internados por SRAG em UTI e 26 confirmados Covid-19 em UTI no último dia.
Como resultado, os indicadores de capacidade do sistema hospitalar na macrorregião foram agravados. O número de leitos de UTI livres baixou de 54 para 49, caindo a relação entre número de leitos livres para cada leito ocupado Covid-19, sendo inferior a dois na atual apuração. Esse indicador, portanto, passou da bandeira laranja para vermelha na macrorregião. A variação no número de leitos de UTI livres para atender a Covid-19 também apresentou redução, sendo agora inferior a um, resultado que conferiu uma bandeira laranja ao indicador.
Por último, destaca-se os impactos advindos do agravamento dos indicadores de Capacidade de Atendimento e de Mudança da Capacidade de Atendimento mensurados para o Estado, que obtiveram, respectivamente, bandeiras preta e vermelha na atual semana.
6.1 CACHOEIRA DO SUL
Com o agravamento da situação estadual e macrorregional, a região de Cachoeira do Sul atinge a situação de bandeira vermelha. Dos indicadores de velocidade do avanço da doença na região, o de variação no número de hospitalizações confirmadas para Covid-19 entre as duas semanas foi da bandeira laranja para a preta. Foram registradas oito novas hospitalizações por Covid-19 na região nos últimos sete dias, saindo de três para 11 pacientes.
Além disso, o quantitativo de internados em leitos de UTI por SRAG e Covid-19 e em leitos clínicos para Covid-19 tiveram aumentos significativos na região de Cachoeira do Sul, gerando alertas importantes sobre aumento da utilização do atendimento à saúde.
Por consequência, também apresentaram agravamento do risco os indicadores de incidência de novos casos da doença na população da região. O número de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registradas nos últimos sete dias por 100 mil habitantes saiu da bandeira laranja para a preta.
No que diz respeito ao estágio de evolução da doença na região, registraram-se 44 casos ativos na última semana, ao passo que somaram 115 casos recuperados nos 50 dias que antecederam o início da semana de referência. Como resultado, nesse indicador, a região passou da bandeira vermelha para a bandeira laranja. Contudo, com o registro de dois óbitos na semana, o indicador de projeção do número de óbitos saltou da bandeira amarela para a bandeira preta.
6.2 SANTA CRUZ DO SUL
A região de Santa Cruz do Sul, assim como a de Cachoeira do Sul, atingiu a situação de bandeira vermelha. A região teve seu alerta de risco elevado em virtude, especialmente, do agravamento dos indicadores da macrorregião e do Estado.
No entanto, apesar do agravamento, dentre os indicadores de velocidade do avanço da doença na região, o de hospitalizações confirmadas para Covid-19 entre as duas semanas foi da bandeira preta para a amarela. Houve registro de sete novas hospitalizações confirmadas para Covid-19 na região nos últimos sete dias, saindo de 11 para sete pacientes.
Também apresentaram menor risco os indicadores de incidência de novos casos da doença na população da região. O número de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registradas nos últimos sete dias por 100 mil habitantes saiu da bandeira vermelha para a laranja. Sem registros de óbitos na semana, o indicador de projeção do número de óbitos foi da bandeira preta para a amarela.
O alerta da região recai sobre o indicador de estágio de evolução da doença. Na última semana, registraram-se 61 casos ativos e 72 casos recuperados nos 50 dias que antecederam o início da semana de referência. Como resultado, nesse indicador, a região passou da bandeira vermelha para a bandeira preta.
BANDEIRAS VERMELHAS
Dentre os ajustes feitos no Distanciamento Controlado, o governo definiu que as regiões classificadas com cor vermelha não poderão ter regras mais brandas que as estipuladas em decreto estadual, portarias da Saúde e protocolos segmentados.
A flexibilização disposta no Distanciamento Controlado aos municípios será permitida apenas em situações de bandeiras amarela e laranja. No caso de medidas mais restritivas, os municípios podem adotar independentemente da cor em que estiverem.
Além disso, existe uma regra que determina que regiões classificadas em bandeiras preta ou vermelha no mapa definitivo por dois períodos consecutivos ou alternados, dentro do prazo de 21 dias, precisarão de duas semanas consecutivas com bandeiras menos graves para que possam efetivamente obter redução no nível de risco. O objetivo deste gatilho de segurança é o de assegurar e caracterizar a efetiva melhora nas condições de uma região.
A partir da sétima rodada, os municípios em região de bandeira vermelha que não tenham registro de hospitalização e óbito por Covid-19 (considerado o município de residência) nos 14 dias anteriores à apuração das bandeiras poderão adotar, por meio de regulamento próprio, protocolos para as atividades previstos na bandeira laranja, desde que mantenham atualizados os sistemas de informações oficiais (Sivep e E-SUS).
Com isso, na nona rodada, do total de 391 municípios que compõem as 15 regiões sob bandeira vermelha, há 218 municípios sem registro de hospitalizações e óbitos por Covid-19 nos 14 dias anteriores à apuração das bandeiras.
Portanto, nesses locais, caso os prefeitos queiram, poderão adotar medidas estabelecidas na bandeira laranja, eis que a previsão contida no parágrafo 5º do artigo 21 do Decreto 55.240 permite que os “municípios localizados em região classificada na bandeira final vermelha poderão, excepcionalmente, mediante ato do chefe do Poder Executivo Municipal, adotar as medidas sanitárias segmentadas correspondentes aos protocolos definidos para a bandeira final laranja”, sendo a mesma autoaplicável, desde que atendidos os requisitos contidos nos três incisos do referido parágrafo, não havendo necessidade de apresentação de recurso ou manifestação ao Executivo Estadual.
Os municípios que se enquadram na excepcionalidade podem ser consultados no link https://distanciamentocontrolado.rs.gov.br (ou veja abaixo link para pdf).
PRINCIPAIS DADOS DA DÉCIMA RODADA
• O número de novos registros de hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de confirmados por Covid-19 aumentou 6% entre as duas últimas semanas (de 729 para 770);
• O número de internados em UTI por SRAG aumentou 11% entre as duas últimas quintas-feiras (de 582 para 647);
• O número de internados em leitos clínicos por Covid-19 aumentou 25% entre as duas últimas quintas-feiras (de 554 para 693);
• O número de internados em leitos de UTI por Covid-19 aumentou 21% entre as duas últimas quintas-feiras (de 418 para 504);
• O número de leitos de UTI adulto livres para atender a Covid-19 no RS reduziu 9% entre as duas últimas quintas-feiras (de 653 para 594);
• O número de óbitos por Covid-19 aumentou 50% entre as duas últimas quintas-feiras (de 138 para 207).
• As regiões com maior número de novos registros de hospitalizações nos últimos sete dias, por local de residência do paciente, são Porto Alegre (254), Novo Hamburgo (112) Caxias do Sul (82), Canoas (69) e Passo Fundo (49).
ENTENDA O DISTANCIAMENTO CONTROLADO
Com base em evidências científicas e análise de dados, o modelo de Distanciamento Controlado – que está oficialmente em vigor desde 10 de maio, com o Decreto 55.240 – tem o objetivo de equilibrar a prioridade de preservação da vida com uma retomada econômica responsável em todo o Rio Grande do Sul.
Para isso, o governo dividiu o Estado em 20 regiões e mapeou 105 atividades econômicas. A partir de um cálculo que leva em conta 11 indicadores, segmentados em dois grupos – propagação do vírus e capacidade de atendimento de saúde –, determinou a aplicação de regras (chamados de protocolos) mais ou menos restritas para cada segmento de acordo com o risco calculado para cada região.
Conforme o resultado do cruzamento de dados divulgados de forma transparente, cada local recebe uma bandeira nas cores amarela (risco baixo), laranja (médio), vermelha (alto) ou preta (altíssimo).O monitoramento dos indicadores de risco é semanal.
Clique aqui e acesse o levantamento completo da décima rodada do Distanciamento Controlado.
Texto: Suzy Scarton e equipe Seplag
Edição: Marcelo Flach/Secom