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Como resolver problemas? | Fumiko Kouketsu

Como resolver problemas?

Olá, gente do bem! Como vocês estão? Espero que estejam todos bem e com muita saúde. Já sem problemas, acho bem difícil que não os tenham, não é verdade? A maioria das pessoas afirma que quase tudo que fazem em suas vidas é para algum dia não terem mais problemas. Imagine, um mês inteiro sem nada de chateação, nada para resolver, tudo cem por cento certo. Seria o paraíso. Ou não!  Desde já vou dar a notícia ruim para alguns: sempre haverá problemas. A nossa vida é uma jornada da qual as dificuldades fazem parte. Mas afinal, para que servem os problemas?

Em primeiro lugar, é importante entendermos que existem algumas dificuldades que, simplesmente não tem solução, temos que nos adaptar com algumas situações, mesmo que elas nos desagradem ou nos tragam muito sofrimento. O fim de um relacionamento, de uma empresa, a perda de uma pessoa muito querida, são acontecimentos que não podemos mudar. São fatos. Agora, existe a possibilidade de você encarar estas situações de, pelo menos três modos: fazendo uma tragédia e intensificando a dor, vendo as coisas como elas realmente são, ou evitando sofrer, fazendo de conta que não é com você. Qual destas maneiras você escolheria?

Se você olhar com olhos de quem não pode fazer absolutamente nada, e tem que apenas sofrer e lamentar-se, o futuro será uma depressão. Comprovações científicas demonstram que mais de 80 % das doenças do corpo físico têm a sua origem nos problemas emocionais. Quando acreditamos que estamos à mercê dos outros e dos acontecimentos, sem poder controlar nada, só nos resta a depressão.

Quando fingimos que o problema não existe, e fazemos de conta que conta que não é conosco ou que pensar positivo resolve, o que acontece é uma grande ilusão. A medida em que o tempo passa, os problemas crescem e um dia a dor vem com força. Pode ter certeza de que será bem mais difícil resolver.

O melhor jeito é encarar a realidade como ela é: nem melhor, nem pior. Apenas o fato, o acontecimento. Quando nos deixamos abalar emocionalmente por um problema, além de demonstrar uma baixa maturidade emocional, agora, ao invés de um, você tem dois problemas: um prático e um emocional. Você pode ter um pneu furado e focar na solução: ligar para o borracheiro e esperar calmamente. Ou ter um pneu furado e blasfemar contra tudo e todos. No meio deste estresse alguém pagará o pato roubado. E quer saber mais? Na grande maioria das vezes esta pessoa não tem nada haver com o seu imprevisto. Mais ainda, ela pode estar querendo ajudar você, e como o estresse está alto, você se indispões com ela. Dá um trabalho danado, muitas vezes, para consertar aquele minuto de terror. Neste caso específico, buscar a solução, saber o que está no seu controle e entrar em ação é sempre o melhor caminho.

Um grande grupo de pessoas deixa-se levar pelos sentimentos desconfortáveis, como o medo, a tensão, a ansiedade, a tristeza e vivem subjugadas aos acontecimentos, como se estivessem – e estão – numa verdadeira prisão.

A liberdade é possível, quando nos concentramos em fazer apenas o que está em nosso alcance, aquilo que nós podemos fazer, independentemente dos outros ou das situações. Esta sensação de poder e controle é, de fato, libertadora. Claro, que é preciso praticar muito. Para praticar é preciso que os problemas existam. E para responder a nossa primeira pergunta: para que os problemas existem – a resposta é: para que possamos nos tornar mais conscientes do nosso objetivo interior, ou seja, o sentido verdadeiro da nossa vida. Bora lá, treinar!

Boa semana.

 

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