Em um encontro marcado por relatos, reivindicações e construção coletiva, Criciúma sediou na noite de quarta-feira (10) a plenária “Do Estigma à Voz: HIV, diversidade e lugar de fala”, que reuniu usuários atendidos pelo GAPAC e representantes de entidades de defesa de direitos. O objetivo foi reunir propostas que irão compor o Plano Municipal de Saúde para os próximos quatro anos.
O debate abriu espaço para que diferentes grupos expusessem seus desafios no acesso ao SUS e apresentassem sugestões para aprimorar o atendimento. Entre as pautas mais destacadas estiveram o combate ao estigma, a humanização do cuidado e o fortalecimento das políticas de saúde voltadas às pessoas vivendo com HIV, além de outros públicos acompanhados pela instituição.
A assistente social do GAPAC, Anne Schmitz, ressaltou que a pluralidade de vozes foi essencial para o processo.
“Essa plenária foi importantíssima porque todos os coletivos que o GAPAC representa estavam aqui. Eles puderam dar depoimentos e contribuições para que lutemos por um plano de saúde que represente essas demandas. É essencial que o atendimento seja humanizado e respeite todos os direitos do indivíduo”, afirmou.
O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Júlio Zavadil, reforçou que o plano deve refletir as necessidades reais da comunidade.
“Precisamos tirar propostas que venham de quem enfrenta as dificuldades diariamente. O SUS é a solução. Com o GAPAC e outras associações presentes, coletamos contribuições que vão garantir mais respeito, humanização e respostas aos problemas”, destacou.
Agora, todas as sugestões serão reunidas e organizadas pelo Conselho Municipal de Saúde. O documento final será encaminhado à Secretaria Municipal de Saúde para integrar a construção do novo Plano Municipal de Saúde.












