Alunos e professores do básico ao superior esperam minimizar conseqüências da paralisação

No plano de retomada gradativa, do Governo de Santa Catarina, nada se falou sobre a volta às aulas. Segundo o governador Carlos Moisés, são trinta dias, a contar do início do isolamento. No começo do mês, a Unesco, órgão da ONU para a educação e cultura, realizou a primeira contagem global da situação educacional impactada pelo novo coronavírus. No relatório, foram registrados quase 300 milhões de alunos afetados em 22 países de três continentes pelo fechamento de escolas devido à expansão do vírus. De lá para cá, os números cresceram e mais instituições de ensino ao redor do mundo suspenderam as aulas.

É evidente que a pandemia tem afetado todos os setores, inclusive a educação. E, diante disso, nos perguntamos: quais são os impactos para os alunos, professores e todos envolvidos?

Com a suspensão das aulas, muito se fala do uso das tecnologias para ensino e aprendizagem como uma forma de reparação dos danos aos alunos. Aulas a distância e plataformas digitais são mais palpáveis quando se trata de ensino superior, já que muitas faculdades já usam diferentes mídias.

Segundo a professora e pedagoga Elisangela Fraga Rodrigues Colangeli, de Sombrio, em Santa Catarina, os primeiros quinze dias são antecipação das férias de julho. Nesses dias, os professores organizaram material que será repassado aos alunos através de plataformas digitais, ara que a criança tenha o mínimo de perdas nesse isolamento.

No início dessa semana, devem iniciar as atividades, com videoaulas, com material digital. Os professores estarão, em horário de aula, disponíveis para sanar qualquer eventual dúvida. “Eu mesma, já iniciei, através do whatsapp, com minha turma de 3º ano. Com o 5º ano devo iniciar na segunda (30)”, conta. Também deve entrar em funcionamento uma plataforma via Secretaria da Educação, caso demore, os professores já estão dando esse suporte.

Ela crê que para os menores, há necessidade da presença física de um professor. “Claro que o que está acontecendo não é o ideal e que quando voltarmos à sala de aula teremos que resgatar o que se perdeu e a fragilidade que ficar no conteúdo teremos que repor em sala de aula”, sintetiza.

Como nós, da redação, Elisangela acompanha as redes sociais e vem percebendo uma preocupação dos pais, com essa questão e garante: “Há preocupação com a aprendizagem e não haverá fratura na aprendizagem.