O período eleitoral é um fator decisivo para a decisão de abertura de postos de trabalho temporários
O calendário do varejo para o final do ano será repleto de datas comemorativas. Black Friday e Copa do Mundo unem-se aos tradicionais dias de Natal e Ano Novo. Segundo levantamento feito pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo) em parceria com a CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) deverá ser aberto 37 mil novas vagas no Estado de São Paulo, número que representa uma queda de 12% em comparação com o ano anterior, que registrou uma estimativa de 42 mil vagas.
O período eleitoral é um fator decisivo para a decisão de abertura de postos de trabalho temporários. O levantamento indica que 87% das empresas não demitiram funcionários nos últimos meses, paralisando possíveis novas contratações. “A decisão do maior cargo executivo do país gera, de certa forma, uma incerteza no empresário, forçando-o aguardar o resultado do pleito”, comenta Maurício Stainoff, presidente da FCDLESP.
Os dados apontam que 70% das vagas possuirão contratos limites de até três meses. Cerca de 20% das oportunidades se converterão em efetivações, o salário médio será de R$1.648 e as contratações começarão no final de outubro e início de novembro.
As principais funções temporárias serão as de vendedor (29%), ajudante (24%), balconista (16%), cabeleireiro (a) (7%), manicure (7%) e entregador (6%). Ainda segundo o levantamento, 49% das vagas deverão ser preenchidas sem carteira assinada, enquanto 48% serão trabalhadores formais.
“O Natal e Ano Novo são datas muito importantes para o comércio, somando-se a Black Friday e a Copa do Mundo em novembro, o setor varejista espera um bom aquecimento das vendas, o reforço dos postos de trabalho se faz necessário pelo possível aumento na demanda do consumo”, finaliza Maurício.
