A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) divulgou uma Nota Oficial posicionando-se contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 148/2025, que visa extinguir a escala 6×1 e reduzir a jornada de trabalho semanal para 36 horas. A entidade classifica a medida como “populista e eleitoreira”, alertando para “prejuízos irreparáveis” ao tecido empresarial catarinense.
O presidente da FCDL/SC, Onildo Dalbosco Júnior, afirmou que a proposta ignora a realidade econômica do país e ameaça a produtividade. “Os reflexos nos custos operacionais são imediatos e preocupantes. A redução sugerida pela PEC implica a necessidade de contratar mais mão de obra para manter a mesma produção, elevando despesas com folha de pagamento em até 30% em setores que dependem de mão de obra intensiva,” alertou.
Impacto no comércio e na indústria
A entidade, que representa mais de 46 mil empresas e 209 CDLs, argumenta que a mudança esmagará as margens de lucro, especialmente em empresas familiares, forçando-as a um “dilema cruel”: absorver custos reduzindo investimentos ou cortar postos de trabalho.
Além do comércio, a FCDL/SC prevê impactos negativos na indústria têxtil e moveleira, que dependem de turnos flexíveis para atender demandas sazonais. Segundo a nota, a PEC desestimulará a inovação e favorecerá concorrentes internacionais.
“A PEC nº 148/2025 é, em suma, um grave erro que prioriza ideologia sobre pragmatismo, condenando os setores produtivos à quebradeira ou à estagnação prolongada,” concluiu Onildo Dalbosco Júnior, prometendo empenhar força para combater a iniciativa.












