Procedimento é um marco na unidade sob gestão do IMAS
O Hospital Dom Joaquim, administrado pelo Instituto Maria Schmitt (IMAS), alcançou um marco histórico ao realizar sua primeira captação de órgãos, seguindo os protocolos da SC Transplantes e do Conselho Federal de Medicina. Esse procedimento, além de inovador para a unidade em Sombrio, reforça o compromisso da instituição com a saúde pública da região.
Desde a criação da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), em junho deste ano, a equipe tem se capacitado junto ao SC Transplantes para realizar a captação. A médica pediatra Dra. Adriana Maria de Medeiros Antunes da Silva, membro da CIHDOTT, destacou que o diagnóstico precoce da morte encefálica é fundamental para oportunizar a doação, ressaltando que uma única pessoa pode salvar até sete vidas.
A enfermeira e presidente da CIHDOTT, Cintia Rovaris de Borba, elogiou a atuação integrada de diversos setores do hospital, que trabalharam em parceria com o SC Transplantes para garantir o sucesso do procedimento.
Santa Catarina lidera no diagnóstico de morte encefálica, crucial para a realização de transplantes, que muitas vezes representam a única esperança de vida para pacientes na lista de espera. Dados recentes mostram que, de janeiro a agosto de 2024, o estado realizou 1.015 transplantes, refletindo o impacto dessas ações.
A CIHDOTT do Hospital Dom Joaquim é composta por uma equipe multidisciplinar, que inclui médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, todos comprometidos com o avanço do sistema de doação de órgãos.