Com objetivo de identificar as ruas de Maracajá, facilitando a entrega de correspondências por parte dos Correios, entre outros benefícios, a administração municipal de Maracajá está mobilizando técnicos dos setores de Planejamento, assessoria jurídica e Secretaria de Administração. “A entrega dos Correios está sendo estendida ao bairro São Cristóvão e a maior parte das ruas não tem identificação, muitas não têm nomes, apenas números, daí nossa preocupação”, disse o prefeito em exercício, Ademir de Oliveira, vice-prefeito de Maracajá, ao se reunir com técnicos para debater a questão.
No encontro realizado no Gabinete do Prefeito, a engenheira Vanessa Jerônimo, chefe do Setor de Planejamento, informou que a equipe está trabalhando em um mapa atualizado, com dimensões de cada rua, sua identificação com nome ou número e encontrando vias que não têm nem uma ou outra identificação. O trabalho deve se concluir no decorrer deste mês. Paralelo ao este trabalho será iniciada tarefa de apurar a quantidade de placas necessárias para identificar todas as ruas. Ao mesmo tempo será desenvolvido layout padronizando a identidade visual destas placas.
A assessora jurídica da administração municipal, Gezilane de Sá, revelou que já tem pesquisas avançadas e minuta de projeto de lei encaminhada para tornar possível parcerias público-privadas para identificar os logradouros públicos. Com identidade visual padronizada e características definidas de materiais a serem utilizados, a iniciativa permitiria que empresas comercializassem espaços publicitários nestas placas e implantassem as placas. Para isto, processos licitatórios devem ser abertos, possibilitando ampla participação na prestação do serviço, como prevê a Lei 8.666, enfatizou a secretária de Administração, Marluci Vitali.
O prefeito em exercício também considerou importante a evolução de pesquisas já iniciadas de uma divisão definitiva, com participação popular, na definição de limites dos bairros de Maracajá. “Esta divisão oficial de limites, praticamente, não existe e é preciso que a cidade se organize territorialmente e a população tenha definido onde, realmente, mora, trabalha, estuda, enfim, onde convive em comunidade”, disse Ademir de Oliveira, recomendando “é fundamental que para isto haja uma forma efetiva de participação popular, seja em audiência públicas, ou quem sabe, até mesmo pela internet”.