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Mães que Inspiram: quatro histórias emocionantes de amor e superação

Fotógrafa, empregada doméstica, massoterapeuta, comunicadora, mães e ponto

Mãe é mãe e ponto, e cada uma tem um jeito todo seu de ser e marcar as nossas vidas para sempre. Mães adotivas, mães de barriga, mães guerreiras, encantadoras. Para homenageá-las, a rádio 102.9 Amorim FM contou a história de quatro super mães.

Amor especial

A aparência física daqueles que tem a “trissomia do 21” é bem peculiar: os cabelos são lisos e finos, os olhos são puxados, o nariz é pequeno, entre outras caraterísticas. Mas para a massoterapeuta Elizangela Clezar de Matos, 47 anos, Síndrome de Down é só um nome. Ela é mãe do Nicolas, 11 anos.

“O Nicolas é bondoso, carinhoso, e quando eu estou triste ele me abraça tão forte que a tristeza se dissolve nos seus braços”, descreve a mãe.

Quando deu à luz, ela não sabia que o filho tinha a síndrome – que não é uma doença, é apenas uma característica genética.

Os anos se passaram e o maior medo era o da rejeição. Como lidar com o olhar dos coleguinhas por ele ser diferente dos “iguais”? E qual vai ser a reação dele?

Hoje o medo se foi, o entendimento de que o diferente é o que nos torna seres únicos ultrapassou as esferas de qualquer receio.

“Ser mãe do Nicolas é aprender a mar incondicionalmente, é ter forças para enfrentar qualquer situação”…

Mãe de coração

Gabriela Capra, 42 anos, é fotógrafa e todos os anos registrava na época do Dia das Mães imagens lindas de maternidade. O sonho dela? Ser mãe, mas ela ainda não sabia quem seriam suas filhas. Na lista de espera de adoção desde 2017, a única certeza que ela tinha é de que um dia o encontrou o reencontro com suas filhas aconteceria.

E em uma sexta-feira que antecedia o Dia das Mães do ano de 2018 as dores do parto começaram. Dores do parto da adoção, a angústia da espera depois de dois dias chegou com uma ligação dizendo que três irmãs, de 6, 4 e 2 anos poderiam ser suas filhas. E naquele momento já não importava se eram brancas, pardas ou negras, elas já eram as filhas que a Gabriela e o esposo esperavam há tanto tempo.

Depois de toda parte burocrática o dia do encontro foi no parque de uma cidade. Naquele dia elas nasceram e renasceu uma mãe, não importa se de sangue, amor não tem genética. O piquenique aconteceu com uma bolachinha que até hoje identifica o dia do reencontro, a bolachinha de quando a gente se conheceu.

” Eu não consigo distinguir mãe de adoção de mãe biológica. Eu não queria conhecê-las, elas já eram minhas filhas”…

Um coração gigante

Dona Castorina de Fátima Teixeira, 59 anos, mãe do repórter policial Romildo Black, avó, e mãe de filhos que tem mãe. Ela foi boia fria, empregada doméstica e em muitas casas assumiu o papel de mãe de crianças hoje já adultas.

A sua maior preocupação? Ver os filhos no bom caminho, dar educação e conseguir vê-los bem. Eram duas meninas e um menino e uma mãe sendo mãe e pai ao mesmo tempo. Acordando cedo, dormindo tarde para garantir o sustento dos filhos.

” Meus filhos nunca me deram trabalho, todos sempre me respeitavam e se eu dizia que tinham que ajudar em casa, não precisava dizer duas vezes”…

Ela saía de casa e quando voltava, as filhas e o filho já tinham feito o que a Dona Castorina tinha pedido.

“Eu espero que os netos sejam como meus filhos foram e que tenham a educação que eu tive de dar benção ao pai, a mãe, respeitar, foi assim que eu aprendi e queria que eles aprendessem assim também”…

Laços profundos

Karem Suyan, comunicadora, escritora, mãe do Eduardo, da Catarina nos primeiros meses, da Valentina na hora sagrada do parto e mãe de coração, alma e espírito do Ari Bernardo. Uma história linda de maternidade, cheia de sinais divinos e coincidências.

A dor de perder Catarina e depois perder a Valentina foi um processo difícil, mas a dolorosa saudade deu lugar ao desejo de adotar uma criança. E muitos foram os sinais, Karem teria a prova real de que mais importante do que laços sanguíneos são os laços espirituais e os reencontros já definidos neste plano.

“Quando eu olhei pro Ari Bernardo, ele tava dormindo, mas ele sorriu, como se dissesse nós vencemos”…

Ari Bernardo chegou em 2010 e a data do nascimento registrada no cartório era 13 de abril , dia em que Valentina morreu.

” Quando eu vi 13 de abril, fazia 4 anos que a minha filha tinha morrido e que eu ganhei o meu filho no mesmo dia, aquilo pra mim foi uma cura , do luto, da aceitação, da cura e hoje 13 de abril pra mim é um dia fantástico”…

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