Marcelinho e uma amiga foram sequestrados em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo
Após ser resgatado pela Polícia Militar de São Paulo, na tarde de segunda-feira (18/12), o ex-jogador Marcelinho Carioca descreveu os momentos de terror que viveu enquanto estava sob a mira dos criminosos. Ele e uma amiga foram sequestrados em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, e ficaram 36h desaparecidos.
Segundo Marcelinho, os bandidos o obrigaram a usar capuz, para não serem reconhecidos. O ex-jogador também foi ameaçado e coagido afazer transferências bancárias. Ao todo, mais de R$ 42 mil foram transferidos aos criminosos.
De posso do celular de Marcelinho, os sequestradores se passaram por ele para pedir dinheiro a familiares e amigos. Depois, começar a exigir dinheiro para resgate.
“Eles falavam que eu tinha que colaborar para pegar todo o meu dinheiro. Eu dizia que não tinha problema, podia pegar, só queria que me soltassem”, diz o ex-atleta. “Eu não estava preocupado com dinheiro, estava preocupado com a minha vida e a vida dela [amiga]. Encapuzado, você não vê nada, só escuta. [No cativeiro], pedi para ir ao banheiro… deram água, comida”.
Ainda na entrevista em que descreveu o sequestro, Marcelinho Carioca disse que ele e a amiga não sofreram agressões físicas no cativeiro, mas foram obrigados a gravar um vídeo em que afirmam ter um caso extraconjugal.
Para os investigadores, a história da suposta traição foi uma pista falsa para a polícia e só foi gravada para tentar incriminar erroneamente o marido dela. “Se você tem uma arma apontada e a pessoa te obriga a falar, o que você faz? Eu fui obrigado a falar”, diz Marcelinho Carioca sobre o vídeo.
Fonte: O Hoje