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Médico enumera as principais causas do sangramento nasal

O sangramento nasal é causado pela ruptura de algum vaso do nosso nariz

Segundo dados do Ministério da Saúde, pelo menos uma vez na vida, 60% das pessoas terão sangramento nasal. Chamado tecnicamente de epistaxe, o sangramento nasal é causado pela ruptura de algum vaso do nosso nariz e pode ser causado devido a algum trauma, a problemas de saúde ou, até mesmo, a um vício em drogas ilícitas.

O médico Lucas Sampaio explica que pacientes que sofrem de hipertensão arterial estão propensos a terem essa condição devido a algum rompimento do vaso nasal.

“Outras causas envolvem ficar mexendo, coçando ou assoando muito o nariz, o que acaba fragilizando e machucando a mucosa nasal. Existe também o sangramento de origem emocional, que geralmente está associado ao aumento da pressão que leva à ruptura de algum vaso”, explica Lucas.

As crianças costumam enfrentar mais esse problema por levarem muito a mão ao nariz para coçar, o que acaba machucando.

Em relação a outros fatores que podem causar sangramento, Sampaio enumera:

·     Rinite alérgica, que pode levar o nariz a sangrar de tanto a pessoa coçar;

·     Vício em drogas, como o uso de cocaína;

·     Síndrome de Rendu-Osler-Weber;

·     Câncer;

·     Doenças que causam a diminuição de plaquetas;

·     Uso de anticoagulantes, por exemplo, o ácido acetilsalicílico (AAS), que são medicamentos que afinam o sangue, o que aumenta a probabilidade de sangramento em todo o corpo, incluindo a região nasal;

·     Deficiência de vitamina K;

·     Enxaqueca, que pode levar ao aumento da pressão;

·     Hipertensão Arterial Crônica (HAS).

O que fazer quando acontecer?

 Nesses casos, o médico explica que é importante manter a calma, pois a maioria dos sangramentos é de pequeno volume e autolimitado.

“Procure pressionar o nariz por volta de uns 5 minutos e colocar gelo na região do osso nasal. Ao contrário do que muita gente pensa, não se deve abaixar e nem levantar a cabeça, apenas deixar ela reta na posição normal”, explica Lucas, lembrando que se, após esse procedimento, o sangramento não passar, deve-se procurar uma emergência otorrinolaringológica ou alguma emergência clínica.

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