Olá, gente do bem. Está semana
tenho novidades bem chatas:
Estou no.meu 11° dia de COVID
19. Preciso confessar para vocês
que não é, nem de perto como eu
imaginei que seria. Tive os
primeiros sintomas na quarta, dia
11, bem no final da tarde. Eu
tenho asma e há alguns dias tinha
piorado um pouco. Tentei ir para
academia, mas não consegui. Muitas dores no corpo e de cabeça deitei muito ruim. Na
quinta pela manhã, levantei bem melhor, fui ao hospital de Sombrio, na área do COVID,
recebo atestado, medicamentos e a requisição para o teste.
Como o exame pelo SUS demora para caramba, na sexta pela manhã fiz o exame particular e deu reagente. Mas eu estava bem. Fiz até uma Live na segunda. Mas de terça em diante foi no caos. A impressão é que passam a gente na máquina de moer carne. E que depois de bem picadinho, ficam batendo com o martelo de bife. Gente, não conseguia respirar. Falar.
Minha caixa torácica parecia infeccionada. Estive no hospital de Sombrio por 2 vezes.
Mas, infelizmente, eles médica a gente é não tem um lugar para te acomodar. Vice fuca
em poltronas, desconfortáveis. Uma pena. Os enfermeiros e médicos são queridos. Eu
não sei porque mandam a gente para casa se não estamos bem. Bom. Tivemos eleições.
Acredito que pode ser melhorado muito. Quero sentir orgulho do nosso hospital
Mas ainda não dá. Bom, aqui em Turvo, fui internada, medicada, bem atendida. Estou
num quarto com todos os cuidados e um atendimento carinhoso de todos os
profissionais.
Nestes dias, pensei muitas coisas, e uma delas é que o mais importante é saber que
temos pessoas que nos querem bem, que se preocupam conosco e mandam mensagens
de conforto e carinho. Meu esposo e mais fotos são maravilhosos. Temho amigos que
fazem o papel que meu irmão e irmãs de sangue não fazem. Aliás, família são as pessoas
que amam a gente.
Outra coisa, gente do bem, se cuidem. Isto não é brincadeira. Eu não achei que fosse
ficar tão ruim. Pensei que ia tirar de letras. Mas o bichinho é terrível. Fiquem em casa.
Sabe uma coisa que acontece também, é que nos sentimos culpados em contaminar as
pessoas que moram conosco. Lá em casa, a gente tem o Joel com câncer, que as
plaquetas super baixas. E pessoa que a gente contamina.
Quero agradecer a todos pelo carinho. Semana que vem vou contar dos grandes
aprendizados destes momentos.