OLÁ!
Olá, queridos leitores, sou a Anne Veran e estou muito feliz e honrada em fazer parte do time do Jornal Amorim! Através da minha formação em Moda e meu trabalho com o universo fashion nas redes sociais, pretendo trazer dicas muito bacanas sobre tendência e estilo, e também deixar vocês informados com as últimas notícias da indústria da moda. Espero que vocês gostem dos conteúdos publicados, e que agreguem valor no dia a dia, até porque, sabemos que através da nossa imagem e do nosso estilo, muitas mensagens serão passadas para as pessoas, e eu estarei aqui toda semana ajudando vocês a encontrarem suas melhores versões e ficarem sempre atualizados!
TENDÊNCIA: SALOPETE XADREZ
Diretamente dos anos 40 para a super tendência de 2020, a salopete xadrez voltou para deixar seu inverno muito mais estiloso! É uma peça leve, e pode ser combinada facilmente com coturnos e tênis. Aposte nas composições com moletom, suéteres e até mesmo as blusas de pelinho (que estão em alta!). Anotou a dica? Agora é só arrasar no look!
TIE DYE
O Tie Dye é uma técnica de tingimento muito usado nos anos 60 e 70, e hoje é uma super tendência das grandes marcas internacionais. Essa técnica voltou com tudo e promete estar presente no inverno 2020. Novos desenhos, novas cores e muito estilo para seus looks. Combine essas peças dye com alfaiataria, é um compose muito style e ousado!
COMO USAR MOLETOM E ESTAR BEM VESTIDA?
O moletom é o queridinho do momento, principalmente durante à época de quarentena em que vivemos. E além dos looks home office, essa peça estará presente no nosso dia a dia, porém, de uma forma mais sofisticada! Use e abuse de moletom com blazer, couro e peças em alfaiataria. Use sua criatividade e esteja sempre bem arrumada sem perder o conforto!
NOTÍCIA DE MODA:
PARIS REABRE SUAS LOJAS E TRAZ UMA NOVA MANEIRA DE CONSUMIR LUXO
Na loja de departamentos Le Bon Marché, na segunda-feira passada, a gerência formava uma fila na entrada. O time de executivos dava boas-vindas aos seus clientes com álcool em gel nas mãos e usando máscaras. A presença deles marcava a reabertura da loja depois de dois meses fechada por causa da Covid-19. Os clientes que apareceram e se depararam com mil placas anunciando novas regras: usar máscara; respeitar o distanciamento social; nada de testar maquiagem na área dos cosméticos e nada de maquiadores à disposição. Nos provadores, a cada prova de roupa a cabine é desinfetada com lencinhos. E qualquer roupa provada, mas não adquirida é limpa com steamer e é encaminhada para uma quarentena de 24 horas.
A primeira semana de Paris pós-lockdown chamou a atenção da indústria da moda: todo mundo queria entender como seria a experiência de fazer compras. Varejistas estão passando pelo maior desfaio que é fazer com que as pessoas se sintam seguras dentro das sua lojas. Apesar da França representar só 6% do mercado de luxo, de acordo com Bain & Company (só Paris representa 4%), o país é o primeiro no ocidente a reabrir lojas não-essenciais depois do lockdown. E é na França também onde estão todos os grupos de luxo, onde as marcas melhor se apresentam em suas flagships enormes, como, por exemplo, a Louis Vuitton do Champs-Élysées, que já virou ponto turístico.
As reaberturas são graduais. Existe uma tensão inerente entre segurança e prazer na experiência de compra. É difícil se divertir num lugar que se pareça com um quarto de descontaminação.
O feedback tem sido positivo. Vimos algo similar acontecer na China: menos gente nas lojas, mas conversão alta em vendas. Diferente da China, o mercado de luxo na França não deve se recuperar tão rápido porque depende de um fluxo de turistas (que formam de 70% a 80% do fluxo das lojas de luxo de Paris). Estima-se que demore 18 meses até que as viagens se normalizem.
Tanto no Champs-Élysées quanto na Avenue Montaigne, endereço de maisons como Chanel e Balenciaga, o “novo normal” inclui o uso de máscaras, álcool em gel para clientes e staff, luvas para os vendedores, limpeza nas cabines de prova (as da Zara estão fechadas), roupas em quarentena.
As marcas precisam prestar atenção nos mínimos detalhes para que a experiência seja a mais personalizada possível. Hora de reinventar o mercado, não é mesmo?